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27 de Março de 2020
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Dia das Mulheres: Como o trabalho das mulheres transforma o Sindpd


Neste dia 8 de março celebramos o Dia Internacional das Mulheres, data que simboliza a luta histórica das mulheres em busca de igualdade. Do contrário do que ainda se afirma erroneamente hoje, esse dia não foi criado por influência de uma tragédia, mas sim por décadas de engajamento político das mulheres pelo reconhecimento de sua causa, envolvendo principalmente a luta operária e a participação feminina na política.

A proposta da criação desse dia foi feita por Clara Zetkin em 1910, na Alemanha. O intuito era o de dar visibilidade a todo crescimento da luta das mulheres, sobretudo no âmbito trabalhista. Foi só após a Segunda Guerra Mundial, contudo, que este dia foi ganhando mais conhecimento. Em 1975 a data foi oficializada pela ONU, que declarou o 8 de março como o dia de combate das desigualdades e discriminação de gênero em todo mundo.

Ao lembrar que esse dia comemorativo nasceu de uma luta por direitos trabalhistas, dedicamos esse dia às trabalhadoras do Sindpd. Hoje o sindicato conta com o trabalho de dez mulheres em cargos de diretoria, além de todas as outras que compõem outros setores, seja na área jurídica, de atendimento ao sócio, na secretaria, na limpeza e tantas outras funções imprescindíveis para o funcionamento do sindicato. O trabalho de todas essas mulheres em prol da luta da categoria transforma vidas dia após dia.

Em entrevista com as diretoras Sandra Bueno, Priscila Vieira, Maria de Lourdes Claro e Adriana Hilário, elas falaram um pouco sobre suas atuações dentro do Sindpd

Destino sindical

Para Maria de Lourdes, funcionária da Prodesp, o interesse pela atuação sindical está relacionado a um senso de justiça que sempre buscou ver na sociedade. "Esse lugar é uma escola de eterno aprendizado", diz a diretora que já completa mais de 22 anos de atuação em prol da categoria.

Para Sandra Bueno, o interesse pelo Sindpd veio através da atuação dentro de sua própria empresa. Ao participar dos Conselho de Representação dos Empregados (os CREPs) por 23 gestões, Sandra decidiu se tornar diretora em 2008. Sua atuação também está presente em muitas ações voltadas para o social, representando o Sindpd em acontecimentos apoiados pelo departamento.

A analista de prevenção e segurança, Adriana Hilário, também é uma das que foi inspirada pela atuação das mulheres no sindicato. Com apenas 22 anos de idade, começou a se interessar pelas ações realizadas pelo Sindpd através da atuação da diretora Loide Mara. Para ela, a negociação com a empresa e o carinho no atendimento com os trabalhadores demonstraram um caminho a ser seguido.

Priscila Vieira também veio através de seu antigo emprego, participando ativamente das assembleias até que recebeu o convite para participar do Sindpd. Foi eleita pela chapa em 2012 e em 2013 passou a integrar a diretoria. Priscila mudou do setor financeiro de uma empresa, onde só trabalhava com números e passou a trabalhar com pessoas no sindicato. "Conheço esse processo como uma evolução, passei a servir a causa das pessoas", diz.

Trabalho que transforma e a Convenção Coletiva

Todos os dias chegam inúmeros casos especiais de trabalhadores da área de TI para que essas diretoras ajudem a resolver. Desde funcionários que perdem tudo ao sair da empresa sem seus direitos e casos de assédio, ainda mais comuns no caso das mulheres, ameaças e até mesmo a denúncias de trabalho análogo à escravidão. Há uma afirmativa exprimida por todas de que esse trabalho realizado por elas tem suas dificuldades. Para elas, porém, a gratifição por apontar uma direção onde o trabalhador possa encontrar mais segurança não tem preço.

Elas também contam como o Sindpd realizou conquistas das quais são testemunhas, como jornada de 40 horas, estabilidade pós-férias, auxílio-creche e outros, todos previstos na Convenção Coletiva da categoria.

Hoje, a missão dessas diretoras é levar aos trabalhadores das empresas de tecnologia o conhecimento desses direitos e mostrar que essas conquistas foram adquiridas pelos trabalhadores organizados no sindicato.

"Nossa convenção coletiva está entre as 3 melhores do país", diz Adriana

"É preciso ter um olhar com unidade para que toda a categoria saiba que nosso trabalho é o diferencial na vida deles como trabalhadores"

A participação das diretoras no Sindpd contempla um lugar de importância. Elas atuam nas mesmas atividades que os homens, seja em atendimentos, greves e todas as outras ações proporcionadas pelo sindicato e constantemente buscam o lado da sensibilidade para tratar de caso a caso. Sandra revela que o diferencial no trabalho da diretoria é sempre buscar o lado humano e incessante no quesito solucionar os problemas do trabalhador.

"Estamos aqui para somar na luta de todas as pessoas que aqui chegam pedindo ajuda, não medimos esforços e queremos que saibam que aqui não é um lugar figurativo e sim um lugar de causas", diz Sandra

Para Priscila, o papel das diretoras é atuar neste espaço que dá significado substantivo aos atos ato de auxiliar e ajudar o seu semelhante, onde nenhum cargo está acima do tema mais importante que é o trabalhador e a trabalhadora.

No final das contas, o trabalho que transforma tem por trás a árdua atividade exercida por trabalhadoras do Sindpd, buscando diminuir os espaços entre a entidade e os trabalhadores da categoria e evidenciando que ninguém está sozinho quando se trata de direitos e sempre celebrando todas as vitórias.

Parabéns mulheres! O Sindpd homenageia todas as mulheres do Brasil, que esse dia especial seja para celebrar a vida e a luta de todas.





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