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14 de Junho de 2018
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Em momento histórico, trabalhadores da Cobra estão prestes a completar um mês de paralisação
Reflexos da greve no estado de São Paulo são sentidos por usuários do Banco do Brasil; ainda sem data da mesa de conciliação, mobilização continua ganhando força pelo Brasil



Em greve que completará um mês na próxima semana, trabalhadores da Cobra Tecnologia integram um momento histórico da categoria, quando o movimento contra a proposta imoral de 0% de reajuste salarial inicial da empresa conseguiu que não apenas São Paulo aderisse ao movimento, como também mobilizou trabalhadores do Paraná, Mato Grosso, Joinville, Alagoas, se estendendo para a Bahia, Rio Grande do Sul, entre outros.

O momento foi lembrado durante reunião realizada nesta quarta-feira, 13, na sede do Sindpd, entre o diretor de Políticas Sindicais da FEITTINF e secretário de finanças do Sindpd, Paulo Roberto de Oliveira, e diretores do Sindicato com os representantes da Organização no Local de Trabalho (OLT), Enver Padovozzi Ferreira e Wildston Xavier de Mesquita.

Frustrada a primeira tentativa de negociação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no Distrito Federal, os estados abrangidos pela FEITTINF foram convocados para a greve.

Ainda sem definição da data da mesa de conciliação após a Federação entrar com dissídio de greve contra a Cobra Tecnologia no último dia 30 de maio, os trabalhadores concordam em manter a greve na busca de valorização profissional.

Impacto nos atendimentos

A Cobra Tecnologia presta suporte de TI para o Banco do Brasil e é responsável pela manutenção dos caixas eletrônicos e das agências, pelas portas giratórias, pelo processamento de dados, impressão de documentos, entre outros serviços essenciais e causam grande impacto no atendimento dos usuários, especialmente no interior paulista.

"Aqui na Capital há um grande impacto, mas no interior o impacto é maior, afinal a quantidade de agência - seja do banco que for - é bem menor que na metrópole, então a proporção é de que uma máquina parada no interior corresponde a dez que ficassem paradas em São Paulo", explicou Wildston. "Muitos locais estão com chamadas paradas e sem técnico para atender".

"Não tem efetivo humano para fazer os atendimentos e chega a travar a economia local", complementou Enver.

Movimento de união

"Agora é uma luta pela dignidade da pessoa, do trabalhador, uma luta por respeito", disse Enver.

Segundo o trabalhador, o movimento que se espalhou por todo o País conseguiu unir a base para lutar por um objetivo comum. "Esperamos que ganhemos algo melhor, mas esse movimento cresceu e virou uma briga por união", afirmou.

"Não esperávamos uma adesão tão grande, mas isso está além de uma greve de índice econômico: o trabalhador está brigando por dignidade e respeito", finalizou Wildston.


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