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22 de Janeiro de 2019
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Empresários querem meia hora de almoço para trabalhadores de TI
Além de proposta infame de reajuste das cláusulas econômicas (2,75%), patrões apresentam pauta de corte de direitos da categoria na CCT



MEIA HORA de almoço. Esta é uma das "incríveis" propostas da comissão patronal na 2ª rodada de negociação da CCT 2019 realizada nesta terça-feira (22). Depois de estabelecer um impasse no primeiro encontro, os empresários apresentaram dessa vez uma desrespeitosa pauta, que contempla, além da absurda meia hora de almoço, um reajuste ínfimo de 2,75% nos salários e no auxílio-refeição - o que não cobre sequer a inflação de 2018 -, que o tempo gasto pelo trabalhador em viagens a serviço não seja computado como horas in itinere, a não obrigatoriedade de pagamento de PLR, que o trabalhador pague a taxa de homologação das rescisões de contrato no Sindpd e o fim da obrigatoriedade de as empresas pagarem o adiantamento de salário.

Num cenário surreal como este apresentado pelo Seprosp, o presidente do Sindpd, Antonio Neto, reafirmou que não admitirá retrocessos na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

"É um absurdo que os patrões estejam tentando inverter o processo de negociação, trazendo para mesa uma proposta desrespeitosa para os trabalhadores, numa tentativa de suprimir todo e qualquer direito e esfacelar a CCT", criticou.

Como contraproposta, Neto apresentou à comissão patronal 6% de reajuste nas cláusulas econômicas, R$ 20 para o auxílio-refeição, licença-maternidade de 180 dias, criação do auxílio-alimentação além do já garantido pela CCT e a manutenção de toda a pauta enviada pelo Sindpd aos empresários, bem como rechaçou todas as cláusulas que retiram direitos da categoria e enfraquecem a Convenção Coletiva.

Segundo Neto, a CCT dos trabalhadores de TI é mais que um documento que protege a categoria. "Ela é um instrumento para assegurar os direitos dos trabalhadores de TI e também, de certa forma, uma ferramenta importante para regrar o mercado de trabalho, que também dá segurança às empresas", reiterou o presidente do Sindpd".

A tática displicente dos empresários se mostra ainda na estratégia apresentada por eles de que na Convenção Coletiva deve-se apenas estarem definidas as duas contribuições patronais, mas sem a previsão para as contribuições ao sindicato dos trabalhadores. Esta atitude representa uma clara tentativa de enfraquecer a representação da categoria, para que o Sindpd não tenha estrutura e força para as negociações.

Veja a íntegra da proposta patronal

A próxima rodada acontece no dia 29, às 15 horas.

Assista à 2ª rodada:


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