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14 de Janeiro de 2013
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Reajuste salarial proposto por empresários de TI não repõe inflação e indigna trabalhadores
Sindpd considera proposta fora da realidade e nova reunião é marcada para a próxima sexta-feira (18)

São Paulo, 14 de janeiro de 2013 - A negociação do reajuste salarial de 2013 para os trabalhadores de Tecnologia da Informação (TI) começou com proposta de apenas 5,3% do sindicato patronal e foi imediatamente descartada pelo Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo). O índice é a praticamente a metade dos 10,51% pedidos pela categoria e está abaixo da inflação registrada no período, que foi de 6,2% segundo INPC/IBGE.

"Este índice está muito abaixo da expectativa dos trabalhadores de TI e não condiz com o crescimento do setor em 2012, que foi de mais de 10% segundo a consultoria IDC. Sem falar nas boas previsões para 2013 e os próximos anos. Vamos receber grandes eventos como a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas que consumirão muito os serviços de TI. Também houve redução dos encargos da mão de obra neste ano, por meio do plano Brasil Maior, que desonerou a folha de pagamento de 20% para 2% do faturamento das empresas. Os empresários não deveriam trazer uma proposta tão conservadora diante do desempenho e da perspectiva do setor", afirmou o presidente do Sindpd, Antonio Neto.

Além da proposta de reajuste menor do que se esperava, não houve menção sobre a ampliação da PLR (Participação dos Lucros e Resultados), o pagamento de vale refeição de R$ 15 por dia para trabalhadores com jornada diária acima de seis horas e de R$ 12 para jornada inferior a esse período.

O presidente do Sindpd, Antonio Neto, pediu atenção para as modificações requeridas pela categoria e em especial para a proposta de inclusão na Convenção Coletiva de uma porcentagem a ser gasta com qualificação para os funcionários e para a necessidade da inclusão de novos pisos para equalizar o mercado. "O sindicato patronal não levou em consideração a pauta do trabalhador. As empresas reclamam da falta de mão de obra especializada, mas não investem em seus funcionários. Por isso, queremos a inclusão da cláusula que obriga as companhias a reembolsar em 50% o empregado que esteja fazendo curso que esteja relacionado com seu trabalho. Os pisos também são necessários para equalizar o mercado. Temos que estabelecer a condição mínima para os trabalhadores em nossa convenção", reiterou.

A próxima reunião foi marcada para sexta-feira (18/11). Diante da proposta apresentada pelo sindicato patronal, o Sindpd já avalia outras medidas. "O fato da negociação não ter iniciado bem nos leva a convidar os trabalhadores para ficarem em alerta ao chamado do Sindpd para toda e qualquer ação que seja necessária no período de negociação", concluiu Neto.

Resumo da negociação:
 
 Principais reivindicações do Sindpd:
- Aumento linear de salário de 10,51%;
- Obrigatoriedade de negociação de PLR para todas as empresas;
- Pagamento de Vale-refeição de R$15 por dia, para trabalhadores com jornada diária acima de seis horas, e de R$12 para jornada inferior a esse período;
- Inclusão de dez novos pisos salariais, abrangendo cargos como aprendiz de função técnica, programadores e analistas de sistemas;
- Estabelecimento de reembolso de 50% para o funcionário que estiver fazendo curso que seja relacionado com seu trabalho dentro da empresa.

Proposta do Seprosp:

- Reajuste salarial de 5,3%;
 - Aumento de 5,8% nos pisos.



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