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10 de Maio de 2017
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Sem reajuste dos benefícios sociais, trabalhadores da Prodam rejeitam ACCT
Durante assembleia, funcionários também expressaram sua indignação à emenda do Projeto de Lei 179, que prevê a extinção da companhia



Com a presença massiva dos trabalhadores da Prodam, foi realizada assembleia geral para discutir a proposta do Acordo Coletivo Complementar de Trabalho (ACCT) sobre as cláusulas dos benefícios sociais que não foram reajustadas ao índice econômico de 6,29% (IPCA).

O vice-presidente do Sindpd, João Antonio Nunes, e os diretores Pedro Saldanha, Maria José Ferreira da Silva Nogueira e André Luiz Gonçalves de Araujo conduziram as reuniões nas unidades da Francisco Matarazzo e Pedro de Toledo, junto com membros da Diretoria de Participação (Dipar) e do Conselho de Representantes dos Empregados (CREP).

De acordo com João Antonio, a Prodam não quer reajustar os benefícios nem conceder o abono de mais 10%, alegando dificuldades financeiras deixadas por gestões anteriores. A proposta da ACCT foi rejeitada pela maioria dos votos nas assembleias. Os empregados acreditam que ceder aos direitos básicos, como reajuste dos benefícios, não mudará o cenário econômico da Prodam, além de abrir brechas para posteriores propostas por parte da empresa. "Eu votei contra porque teria que ceder sem a contrapartida. Qual é a parte da empresa? Ela vai deixar de onerar a folha? Ela vai deixar de contratar? Não tem compromisso do outro lado. Eu não acho que isso vai resolver o problema da empresa e do município", disse Valter Franzoi, que é funcionário da Prodam há 41 anos.

A aprovação da emenda anexada ao Projeto de Lei 179, que prevê a extinção da Prodam até o ano de 2018, foi outro tema em pauta na assembleia. "A Prodam vem sofrendo por falta de investimento adequado nos últimos anos. Então a Câmara Municipal não tem informações sobre os serviços prestados pela Prodam para a Prefeitura de São Paulo, para o cidadão paulistano, e eles apenas olham como item de despesa, sem considerar o serviço que ela presta em gestão", argumentou o vice-presidente João Antonio.

Diante desse cenário, os trabalhadores da companhia expressaram sua indignação ao projeto, mas ressaltaram a importância da união dos profissionais para o desenvolvimento da empresa. "Se o prefeito vai sancionar ou não, essa é uma outra questão. O que a gente tem que fazer agora é unir Dipar, Sindicato e funcionários. O que é principal? Colocar as contas da Prodam em dia para principalmente mostrarmos à Câmara que aqui trabalhamos e estamos lutando para manter a Prodam no verde", defendeu o funcionário Celso Carlos de Toledo.

Pedro Saldanha, diretor do Sindpd, concluiu dizendo que a empresa tem sob sua responsabilidade sistemas informatizados de gestão e infraestrutura de telecomunicação, voltados para as áreas de educação, saúde, esporte, cultura, além de gerenciar processos administrativos fundamentais para a rotina do município de São Paulo.

Leia mais sobre a negociação do Acordo Coletivo Complementar de Trabalho (ACCT) da Prodam.

Entenda o Projeto de Lei 179, que prevê a extinção da companhia.








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