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13 de Março de 2018
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Insistência patronal na retirada de direitos encerra negociação coletiva da CCT 2018
Durante a nona rodada, impasse continuou a pautar as discussões; diretoria do Sindpd se reunirá para definir os próximos passos da Campanha Salarial



Não há acordo. Depois de uma longa e exaustiva nona rodada de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2018, a persistência dos empresários em aplicar a lei da selva na CCT da categoria levou ao rompimento das negociações nesta terça-feira (13), mesmo com todo o esforço do Sindpd em buscar a assinatura do acordo.

O Sindicato dos Trabalhadores chegou a aceitar a não obrigatoriedade das homologações no Sindpd, o que era, inicialmente, considerado um entrave nas negociações pela comissão do Seprosp. Entretanto, a intransigência patronal em retirar outros direitos dos trabalhadores mostrou que, na verdade, tal premissa não se fez verdadeira.

Durante a mesa de discussão realizada no sindicato patronal, os empresários insistiram em liberar totalmente o trabalho aos domingos e feriados, bem como o Sistema Alternativo de Jornada de Trabalho, sem qualquer mediação e/ou ciência do Sindpd. Além disso, o patronal quer diminuir o valor do auxílio-doença a ser pago aos trabalhadores para o limite do auxílio-previdenciário.

O presidente Antonio Neto foi categórico ao afirmar que a atitude patronal é um "completo absurdo". "Ao mesmo tempo que vocês querem liberar o trabalho aos domingos e feriados sem nenhuma regra, sem nenhuma discussão com os trabalhadores, querem criar pontos que podem burlar a jornada de trabalho", criticou.

Segundo o presidente do Sindpd, tal iniciativa dos empresários "certamente irá piorar a qualidade de vida e a saúde dos trabalhadores". "Na mesma tacada, vocês propõem a redução do pagamento do auxílio-doença, que é uma conquista histórica dos trabalhadores de TI", completou Neto.

O dirigente reiterou a decisão da comissão dos empresários de alterar direitos consolidados na CCT da categoria há 20 anos e classificou a atitude como um "liberou geral". "Tudo o que representa a presença do Sindicato na defesa dos trabalhadores você quer tirar", disse Antonio Neto sobre a alegação de Luigi Nese de que algumas cláusulas "emperram o processo" nas relações entre patrões e empregados.

Próximos passos

Após o encerramento das negociações, o Sindpd reunirá sua diretoria para deliberar sobre os próximos passos da mobilização e dos procedimentos legais em relação às resoluções desta terça.

O Sindpd reafirma que a Convenção Coletiva de Trabalho 2017 da categoria continua em vigor até que a CCT 2018 seja definida, conforme ata assinada da primeira rodada de negociação, realizada em 10 de janeiro.

Assista à integra da nona rodada:

Veja a cobertura das oito rodadas anteriores:

Sem acordo, Sindpd e sindicato patronal marcarão nova rodada de negociação da CCT 2018

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