Informe Dissídio TRT

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10 de Junho de 2021

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Informe Dissídio TRT

Após mais uma vez o setor patronal demonstrar que não quer negociar, mas impor suas condições, reafirmou por escrito sua proposta de convenção coletiva aquém do que pleiteiam os trabalhadores. A relatora do processo do Dissídio Coletivo em tramitação no TRT, Desembargadora Ivani Contini Bramante, suspendeu a tentativa de conciliação marcada para ontem, dia 9 de junho.

A manobra implementada pelo sindicato patronal, nos parece atender a um pequeno grupo de empresas predatórias, que busca há mais de três anos descontruir os direitos conquistados pela Categoria em Convenção Coletiva, além de desmontar estruturalmente o sindicato que resiste para preservar o respeito aos profissionais de tecnologia da informação. O objetivo desta manobra é um sindicato enfraquecido.

Entre 2020 e 2021, o Sindpd firmou mais de 1000 acordos coletivos e de PLR com empresas da base, assegurando a integralidade dos direitos conquistados ao longo de décadas, entre as quais a jornada de 40 horas, PLR, VR, auxílio creche, plano médico e outras dezenas de cláusulas que sobrepõem a legislação trabalhista brasileira. E não se engane, estes são direitos negociados entre o Sindpd e as empresas e somente por isso você os recebe.

Entendemos que não há outro caminho para que os maus empresários apliquem até mesmo a reposição inflacionária nos salários senão através da mobilização e do seu engajamento nessa luta. Algumas empresas simplesmente deixaram de cumprir as cláusulas da Convenção porque o objetivo delas é destruir a Convenção.
Portanto, se a sua empresa não firmou acordo com o Sindpd para aplicar o aumento salarial e a aplicação dos direitos constituídos na Convenção ela está cometendo uma ilegalidade contratual com o tomador de serviço e um crime de desrespeito a você trabalhador e trabalhadora.

Se a sua empresa usa como subterfugio a não consolidação da Convenção Coletiva para não te dar aumento, denuncie para o Sindpd. Vamos juntos encontrar uma forma de pressão, inclusive greve, para garantirmos o seu aumento e seus direitos.
Vamos à luta!