Os trabalhadores de TI de São Paulo realizam neste sábado (15/12) assembleia para definir o reajuste salarial e as principais reivindicações da categoria para a negociação coletiva. O encontro será o último do estado antes da pauta ser enviada para o sindicato patronal, o que deve acontecer já na segunda-feira (17/12).
Mais de 100 mil trabalhadores de TI da cidade de São Paulo serão atingidos pela negociação. A assembleia acontece na sede do representante dos profissionais do setor, o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), localizada na Av. Angélica, 35.
São esperados cerca de 800 pessoas para debater com o sindicato as principais necessidades da categoria e reivindicações que serão apresentadas. O presidente do Sindpd, Antonio Neto, quer levar para a mesa de discussão reivindicações como a ampliação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do vale refeição, além do aumento real.
“Implantamos na última convenção coletiva a obrigatoriedade de negociação da PLR para empresas com mais de 50 funcionários. Foi um benefício que deu um importante retorno, tanto para os trabalhadores que recebem uma parte dos lucros da companhia e se sentem mais integrados e valorizados, como para os empresários que viram nesse instrumento uma forma de motivarem seus funcionários. Queremos ampliar também o vale refeição para todos os trabalhadores, não apenas para aqueles de empresas com mais de 100 empregados. Além disso, não sairemos da mesa sem aumento real para nossa categoria”, ressalta Neto.
O dirigente afirma ainda que com o bom crescimento do setor e os últimos incentivos recebidos pela área, investimentos devem ser mais efetivos.
“Temos que levar em consideração o estímulo que o setor recebeu este ano. Isso precisa ser revertido para o trabalhador na forma de investimento em qualificação e remuneração. Os empresários que não perceberem a necessidade de investir em cursos e capacitação de seus funcionários vão ficar para trás, vão perder profissionais. Por isso, também queremos ter determinado na nossa convenção coletiva uma parcela para a empresa direcionar para a capacitação dos seus funcionários”, conclui.
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