O ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, demonstrou recentemente a capacidade de identificar com precisão o local onde uma fotografia foi tirada, mesmo quando a imagem não contém metadados de geolocalização. A novidade tem gerado discussões sobre os impactos desse avanço na privacidade dos usuários.
A tecnologia se baseia na análise de elementos visuais presentes nas imagens, como características arquitetônicas, vegetação, sinalização urbana e iluminação, para inferir a localização geográfica com alta precisão. Testes indicam que a ferramenta é capaz de reconhecer desde cidades e bairros até pontos bastante específicos, mesmo em arquivos sem informações explícitas de localização.
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A funcionalidade vai além da tradicional leitura de metadados, que frequentemente são removidos ao enviar arquivos online, e abre caminho para novos tipos de aplicações, tanto positivas quanto potencialmente prejudiciais.
Entre as preocupações levantadas, estão o risco de rastreamento de indivíduos, a identificação de padrões de deslocamento e a exposição não intencional de locais sensíveis, como residências ou ambientes de trabalho.
Como medida de precaução, recomenda-se que os usuários redobrem a atenção ao compartilhar fotografias na internet, evitando detalhes que possam revelar a localização. Também é indicado o uso de ferramentas que auxiliem na anonimização das imagens, contribuindo para a proteção da privacidade digital.
(Com informações de Forbes)
(Foto: Reprodução/Freepik)