Satélites – O Brasil tornou-se um ponto de disputa entre empresas de satélites que oferecem conexão à internet. Em abril deste ano, a Starlink, companhia de Elon Musk especializada em internet via satélite, recebeu autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para operar mais 7,5 mil satélites, somando-se aos 4.408 que já estão em funcionamento.
Mas a iniciativa do magnata não está sozinha. Empresas da China, França, Canadá e até a Amazon, do bilionário Jeff Bezos, também estão traçando estratégias para entrar nesse mercado. Quando todos esses projetos estiverem ativos, a órbita terrestre abrigará mais de 60 mil satélites.
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O Projeto Kuiper, liderado por Bezos, já possui permissão para lançar 3,2 mil satélites. Os primeiros já foram colocados em órbita, e metade deles precisa ser enviada ao espaço até 2026, conforme exigência das autoridades regulatórias dos EUA.
Enquanto isso, a chinesa SpaceSail, ainda com uma frota modesta de 54 satélites sobre o território brasileiro, projeta expandir sua rede para 15 mil até 2030.
Tanto a Starlink, quanto a Kuiper e a SpaceSail, utilizam a tecnologia de constelação de satélites, posicionados em órbitas baixas, variando entre 500 km e 1,5 mil km de altitude. Essa estratégia, no entanto, tem sido alvo de críticas por parte de cientistas e especialistas em astronomia, que enxergam o espaço como um ambiente essencial para pesquisas astronômicas.
Outras empresas, como a norte-americana Viasat, atuam no Brasil por meio de satélites geoestacionários, localizados a cerca de 35 mil km da Terra.
A principal vantagem dos satélites de órbita baixa é a maior velocidade de transmissão de dados e a redução no tempo de latência.
Apesar de ter conquistado a aprovação recentemente, a Starlink terá que passar por nova avaliação da Anatel em 2027, quando a autorização atual precisará ser renovada.
(Com informações de UOL)
(Fonte: Reprodução/Freepik)