Cibercrimes– Enquanto o Brasil avança na digitalização com iniciativas como o PIX e serviços públicos online, um perigo invisível se espalha pela internet: o cibercrime se tornou uma indústria bilionária, e o país é um de seus alvos favoritos.
Dados de um novo relatório revelam um cenário assustador: apenas em 2024, grupos criminosos atacaram 105 organizações brasileiras, algumas mais de uma vez. A mesma tecnologia que trouxe comodidade também abriu as portas para criminosos especializados.
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Nos primeiros seis meses deste ano, 309 bancos de dados foram invadidos, vazando 37 milhões de contas – incluindo informações de órgãos públicos, hospitais e bancos. O crescimento da digitalização no Brasil, impulsionado por políticas públicas, inovação no setor bancário e ampla adoção de soluções digitais, acabou expondo o país a riscos que evoluíram mais rápido do que a sua capacidade de resposta.
A ausência de estratégias robustas de proteção de dados e a baixa maturidade cibernética em muitas organizações transformaram o Brasil em terreno fértil para ciberataques orquestrados por quadrilhas internacionais.
Mercado clandestino de dados
Na dark web, informações roubadas viram moeda. Credenciais de bancos, acessos a sistemas de empresas e até dados de pacientes de hospitais são vendidos como produtos em um mercado ilegal.
Hospitais e órgãos públicos são os mais visados — quanto mais essencial o serviço, maior o valor do resgate. Pequenos criminosos invadem sistemas e revendem o acesso para grupos maiores, que aplicam golpes mais complexos.
Malwares como RedLine e Lumma roubam senhas, prints de tela e até cookies de navegação sem que a vítima perceba.
Muitas empresas ainda tratam a segurança digital como uma “obrigação burocrática”, e não como prioridade. Enquanto isso, os criminosos agem com profissionalismo, usando técnicas cada vez mais sofisticadas.
Saídas
Entre as medidas para combater essa indústria bilionária e crescente, especialistas defendem o monitoramento constante de vazamentos na dark web, investimentos em proteção (não apenas em tecnologia, mas em treinamento) e maior colaboração entre empresas e governo.
Enquanto medidas efetivas não forem tomadas, milhões de brasileiros seguirão expostos – muitas vezes sem nem saber que seus dados já estão à venda na internet.
Campanha Salarial começa no segundo semestre
A Campanha Salarial 2026 do Sindpd começa no segundo semestre deste ano e o seu lançamento promete ser em alto estilo! Vem aí o Sindpd On Fire, uma experiência inédita e ousada, exclusiva para sócios e contribuintes do sindicato e seus convidados!
Vale lembrar que é na campanha salarial que são definidas as reivindicações da categoria a serem levadas para a mesa de negociação com os patrões, para a celebração da próxima Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O Sindpd vai promover o maior open churrasco do Brasil, com shows ao vivo com Fernando e Sorocaba em grandes encontros que prometem fazer história. Já estão confirmados quatro eventos, em Campinas (16/08), Sorocaba (19/10), Ribeirão Preto (26/10) e São Paulo (15/11). (Acesse o site oficial do Sindpd On Fire e saiba tudo)
(Com informações de ItShow)
(Foto: Reprodução/Freepik)