Desde seu lançamento pelo Banco Central, no fim de 2020, o Pix já resultou em uma economia acumulada de aproximadamente R$ 106,7 bilhões para a população brasileira. Somente entre janeiro e junho de 2025, a redução de custos alcançou R$ 18,9 bilhões, segundo dados inéditos do MBC (Movimento Brasil Competitivo) obtidos pela Folha.
A análise, que pela primeira vez calcula o retorno financeiro direto proporcionado pela tecnologia, considera dois fatores principais: a substituição das TEDs, que possuem tarifas para transferências bancárias, e o avanço do Pix no comércio, sobretudo em operações antes feitas por cartão, que geram taxas para os lojistas.
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Segundo a projeção do MBC, mantido o ritmo atual de adesão, o país poderá economizar até R$ 40,1 bilhões por ano até 2030.
Como o cálculo foi feito
A metodologia utilizada, chamada “captura de custo”, compara o valor que seria desembolsado caso os consumidores continuassem utilizando meios de pagamento mais caros — como TED e cartão de débito — com o que efetivamente foi pago via Pix. A diferença corresponde à economia direta em tarifas.
O estudo também ressalta ganhos indiretos, como maior formalização de micro e pequenos negócios, queda no uso de dinheiro em espécie — o que contribui para a segurança pública e para o combate à informalidade — e ampliação da inclusão financeira, já que o Pix pode ser usado mesmo sem cartão.

Desde a criação, o Banco Central incorporou diversas funcionalidades ao sistema, como cobrança, saque, troco, agendamento, pagamento por aproximação, versão automática, comando de voz e quitação de boletos. Entre as próximas novidades estão o Pix parcelado, com garantia e para operações internacionais.
Hoje, o Pix lidera o número de transações no país. No caso de transferências para empresas, há cobrança de taxa, mas o custo é menor que o de DOCs ou TEDs.
Para estimar os ganhos, o estudo considerou o volume de operações de pessoas físicas para empresas, a taxa média cobrada nas transações com cartão de crédito, o percentual aplicado sobre pagamentos via Pix e a redução de transações via TED.
O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela migração de pagamentos antes feitos com cartão de débito para o Pix e pela diminuição no uso das TEDs.
Pix na mira dos EUA
Em julho, o governo dos Estados Unidos abriu uma investigação comercial contra o Brasil, atendendo a uma solicitação do presidente Donald Trump. O documento que embasa a apuração cita o Pix como possível prática desleal em relação a serviços de pagamentos eletrônicos.
A menção gerou reação de usuários nas redes sociais, autoridades brasileiras, Febraban (Federação Brasileira de Bancos), FMI (Fundo Monetário Internacional), grandes empresas de tecnologia e economistas.
“A adoção do Pix representou uma mudança estrutural no sistema financeiro. É uma solução de política pública que reduziu custos, ampliou a eficiência e melhorou o ambiente de negócios no Brasil”, afirma Tatiana Ribeiro, mestre em gestão e políticas públicas e diretora-executiva do MBC. “Ao medir esse impacto de forma objetiva, mostramos que inovação pode sim gerar competitividade e ganhos diretos para empresas e cidadãos”, acrescenta.
“O efeito é duplo: por um lado, há menos TEDs sendo feitas; por outro, mais pessoas estão pagando empresas com Pix em vez de débito. Ambos os movimentos representam redução de custo real para o sistema”, diz Rodolpho Tobler, economista do MBC responsável pelo estudo.
O levantamento observa, entretanto, que o bom desempenho do Pix está diretamente relacionado à centralização de sua operação pelo Banco Central. Esse modelo garantiu segurança e abrangência desde o início, mas pode suscitar questionamentos no futuro.
“Essa centralização contribuiu para garantir a implementação com segurança e alcance nacional. Mas, olhando para o futuro, é importante discutir como preservar a neutralidade do sistema, garantir sua sustentabilidade e estimular inovação contínua”, afirma Tatiana.
O estudo cita experiências internacionais como possíveis referências: na Índia, o UPI (Unified Payments Interface) é administrado por uma organização sem fins lucrativos com participação privada; no Reino Unido, o FPS (Faster Payments Service) é gerido por uma entidade independente da autoridade reguladora; e, na Suécia, o Swish foi desenvolvido em parceria entre bancos e o banco central.
Lançamento da Campanha Salarial 2026
A Campanha Salarial 2026 do Sindpd-SP começa no segundo semestre e o seu lançamento será em Campinas, no dia 16 de agosto! Vem aí o Sindpd On Fire, uma experiência inédita e ousada, exclusiva para sócios e contribuintes do Sindpd e seus convidados! O Sindpd vai promover o maior open churrasco do Brasil, com shows ao vivo com Fernando e Sorocaba em grandes encontros que prometem fazer história.
Os dois eixos centrais da pauta deste ano já estão definidos: o fim da escala 6×1 no setor de TI paulista e a conquista de aumento real nos salários, demandas que refletem a busca do Sindpd por melhores condições de trabalho e pela valorização dos profissionais de TI.
Sócios e contribuintes pagam apenas um valor simbólico por 4 horas de churrasco, shows ao vivo e ainda ganham um copo exclusivo do Sindpd On Fire. E ainda podem levar até dois convidados cada (saiba mais no site do Sindpd On Fire).
Vale lembrar que o Sindpd On Fire é aberto para crianças de todas as idades, desde que acompanhados pelos pais ou responsáveis e portando a documentação adequada. Crianças menores de 12 anos não pagam nada para entrar no evento, enquanto crianças a partir de 12 anos pagam normalmente, como convidados de sócios ou contribuintes.
Promoções para o Sindpd On Fire
Para tornar esse dia ainda mais especial, preparamos duas promoções imperdíveis para sócios e contribuintes do Sindpd.
No dia 10 de agosto, comemora-se o Dia dos Pais e pensando nisso, o sindicato lançou a promoção para que seu pai curta um churrasco de graça na conta do Sindpd. Se você é sócio ou contribuinte do sindicato, pode levar seu pai de graça para curtir o evento com você. (Saiba mais aqui)
Além disso, pensando na comodidade dos participantes e em estimular a presença de sócios e contribuintes no Sindpd On Fire Campinas o Sindpd está avaliando a viabilidade de oferecer transporte gratuito para os inscritos no evento. A proposta é organizar ônibus que partam de diferentes pontos estratégicos, de acordo com a demanda. (Saiba mais aqui)
Outra iniciativa é a Caravana Sindpd On Fire, que visa fortalecer o espírito coletivo e facilitar a participação dos profissionais de TI da região no evento: grupos de 20 ou mais pessoas garantem o valor de R$ 50 por entrada, incluindo convidados! Monte o seu grupo e entre em contato com o Sindpd pelo WhatsApp (11) 3823-5600. (Saiba mais aqui)
Sindpd On Fire Campinas
Local: Fazenda Santa Margarida – Campinas
Data: 16 de agosto
Horário: A partir das 14h
Endereço: R. Rubens Gomes Balsas, 311 – Joaquim Egídio – CEP 13274-465
Filie-se: https://sindpd.org.br/seja-socio/
Cadastro de Contribuinte: https://contribuinte.sindpd.org.br/
Inscreva-se e emita o seu ingresso agora: https://bee.fenati.org.br/
(Com informações de Folha de S.Paulo)
(Foto: Reprodução/Freepik)