O dia 4 de dezembro foi marcado pela expectativa em São José dos Campos. Reunidos em Assembleia, 161 trabalhadores esperavam entender de que maneira a atual conjuntura do País poderia interferir nas negociações da Campanha Salarial 2017. Com o compromisso de alcançar o aumento real, a Diretoria manteve, durante a reunião, a mesma postura transparente e idônea que guia a atuação do Sindpd ao longo de cada negociação. "Em todas as reuniões nós estamos procurando mostrar para o trabalhador que nós o representamos. Expomos nossas dificuldades e aquilo que está acontecendo no mercado de trabalho para que ele tenha consciência de que não aceitaremos nada que possa prejudicá-lo", frisa João Baptista Domingues, diretor da regional.

A aprovação da pauta de reivindicações em São José dos Campos evidenciou a confiança e fortaleceu a relação de parceria com os profissionais de TI do município. Uma das novidades que norteia a Campanha, a redução da jornada para 30 horas semanais foi amplamente discutida durante a reunião. Além dela, outras propostas contam com o apoio da categoria - aumento real de salário, plano médico e odontológico integrais e a ampliação de benefícios já conquistados, como a Participação nos Lucros e o vale-refeição.

Batalha compartilhada

Não apenas durante a Campanha Salarial, mas em todas as batalhas travadas pelo Sindpd em favor da classe trabalhadora, a participação da categoria é fundamental. A exemplo, a regulamentação da profissão de TI foi amplamente discutida em conjunto com os empregados durante o Seminário de Pauta. "Nós vamos brigar pela regulamentação, e isso não faz parte da mesa de negociação. Se não tivermos a participação da categoria, não vamos alcançar nosso objetivo, que é reconhecer e valorizar o profissional de TI", explica Oscar de Azevedo Nolf.

O diretor da regional ainda acredita que sem o apoio dos trabalhadores, não seria possível manter o histórico de conquistas alcançado pelo Sindpd nos últimos anos. "É só a união da categoria que vai fazer com que consigamos sobrepujar as pressões patronais para redução de direitos, benefícios e salários. Só a união da categoria faz com que a participação deles nos resultados das empresas seja devidamente reconhecida e recompensada", destaca Oscar Nolf.