13º salário movimenta mais de 300 bilhões, aquece economia e beneficia milhões de brasileiros

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18 de Novembro de 2024

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13º salário movimenta mais de 300 bilhões, aquece economia e beneficia milhões de brasileiros

O décimo terceiro salário é essencial para a economia ao estimular o consumo e aquecer vários segmentos diferentes de negócios, trazendo alívio financeiro para os trabalhadores

De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a distribuição do décimo terceiro salário deve movimentar aproximadamente R$ 321 bilhões e beneficiar mais de 92 milhões de pessoas.

Profissionais registrados com carteira assinada têm o direito ao 13º salário, que pode ser pago de uma vez até 30 de novembro ou dividido em duas parcelas, sendo a segunda parcela paga até o dia 20 de dezembro. Aposentados e pensionistas do INSS já receberam suas parcelas no primeiro semestre, exceto aqueles que iniciaram o benefício a partir de junho, que receberão em novembro.

No caso do Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd-SP), a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) determina que os trabalhadores de TI de São Paulo devem receber a primeira parcela do 13º até o primeiro dia útil do mês de julho ou até mesmo antes disso, caso o empregado tenha férias programadas até junho e peça a antecipação com 30 dias de antecedência.

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O décimo terceiro salário é essencial para a economia ao estimular o consumo e aquecer vários segmentos diferentes de negócios. Estima-se que cerca de 66% dos recursos sejam destinados aos trabalhadores formais, sendo que o setor de serviços é o mais favorecido.

A divisão regional dos recursos reflete o perfil econômico do país: o Sudeste recebe 50,1% dos recursos, seguido pelo Sul (16,7%) e Nordeste (15,9%), enquanto o Centro-Oeste e o Norte ficam com 9% e 5%, respectivamente. O Distrito Federal possui o maior valor médio (R$ 5.665), enquanto estados como Maranhão e Piauí têm médias de cerca de R$ 2.000.

Cerca de 55,5 milhões de trabalhadores formais, principalmente do setor de serviços (64,6%), receberão o benefício. Em São Paulo, que concentra quase 30% dos recursos, o 13º injetará R$ 96,2 bilhões na economia, equivalente a 2,7% do PIB estadual.

(Com informações de Folha de São Paulo)
(Foto: Reprodução)