Americanos migram em peso para outro aplicativo chinês por proibição do TikTok; entenda

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14 de Janeiro de 2025

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Americanos migram em peso para outro aplicativo chinês por proibição do TikTok; entenda

Banimento do TikTok está previsto para ocorrer no dia 19 de janeiro, caso sua controladora, a ByteDance, não venda aplicativo

Com o TikTok enfrentando uma possível proibição nos Estados Unidos, o aplicativo chinês RedNote (termo em mandarim para "pequeno livro vermelho") se tornou uma das alternativas mais procuradas por usuários da outra rede, destacando-se como o aplicativo mais baixado da loja da Apple no país.

A plataforma, que já tem 300 milhões de usuários ativos mensais, foi projetada para ser um espaço de conteúdo interativo, misturando vídeos curtos com recursos de e-commerce e uma presença no estilo de vida e análises de produtos.

Criado em 2013, o RedNote é um dos principais concorrentes do TikTok, desafiando também outras plataformas como Alibaba e Douyin. O aplicativo foi avaliado em U$ 17 bilhões após uma rodada de investimentos. A empresa já arrecadou mais de U$ 900 milhões e conta com uma equipe de mais de 2.000 funcionários.

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Com a ameaça de banimento do TikTok nos EUA, os chamados "refugiados do TikTok" começaram a migrar para o RedNote. Isso ocorre devido a uma legislação em andamento que poderá suspender o TikTok no país, a menos que sua empresa controladora, a ByteDance, se desfaça do aplicativo até 19 de janeiro.

O Supremo Tribunal dos EUA está avaliando a questão, e a decisão sobre a lei poderá impactar a continuidade da plataforma no país, uma vez que a propriedade chinesa é considerada uma ameaça à segurança nacional pelos legisladores americanos.

O RedNote é comparado ao TikTok devido ao seu formato de vídeos curtos, mas também incorpora elementos do Pinterest, criando uma experiência de mídia social integrada a compras online e live streaming.

A rede social já atraiu influenciadores e é vista como um espaço para os criadores de conteúdo que buscam uma alternativa viável à possível retirada do TikTok nos EUA.

(Com informações de O Globo)
(Foto: Reprodução)