O crescimento da economia brasileira é fundamental para o desenvolvimento social e melhoria de condição de vida dos brasileiros. Para melhor informar os nossos associados e leitores, reproduzimos, aqui, duas matérias sobre este assunto assunto. Boa leitura.
Agência Estado e Reuters:
A atividade industrial brasileira cresceu 4,8% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2006. Além disso, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção do País teve alta de 1,2% em junho ante maio e de 6,6% contra igual mês do ano passado.
Os resultados do mês superaram as expectativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, de 0,6% e 5,4% ante maio deste ano e junho de 2006, respectivamente. Além disso, a alta anual foi a maior desde dezembro de 2004.
A taxa acumulada em 12 meses também subiu, de 3,3% no período encerrado em maio para 3,9% no intervalo terminado em junho.
Demanda
O coordenador de Indústria do instituto, Sílvio Salles, destacou que a demanda interna é a principal responsável pelo aumento do ritmo de crescimento da indústria.
Salles lembrou que outras pesquisas apontam indicadores favoráveis como crescimento das vendas do comércio varejista e da indústria, aumento da massa salarial e dos postos de trabalho, crescimento do crédito, redução dos juros, inflação baixa e aumento da confiança do empresariado. Ele citou também que os bons resultados da agropecuária estão tendo efeitos positivos na indústria.
“Temos metade do ano observada com a indústria crescendo quase 5% e os indicadores de conjuntura não apontam reversão desse quadro favorável”, disse.
Categorias
Entre as categorias de uso, destacaram-se a produção de bens de consumo semi e não-duráveis (alta de 2,5% em junho ante maio) e de bens duráveis (+2,2%), seguidos por bens de capital (+1,2%) e bens intermediários (0,8%).
Refino de petróleo e produção de álcool foi o destaque entre os setores, com crescimento de 3,6% mês a mês. Seguiram-se as indústrias farmacêutica (+6,7%) e de veículos automotores (+1,2%).
Na comparação anual, os bens de capital, que sinalizam investimentos, lideram a alta (17,4%), seguidos por bens de consumo duráveis (7,7%), bens de consumo semi e não-duráveis (5,4%) e bens intermediários (5,3%).
Sales comentou que a liderança da produção industrial “que era muito setorial, de máquinas e equipamentos, começa a se espalhar por outros setores da indústria”.
Segundo ele, “os dois últimos meses sugerem que a indústria passou a operar em um novo nível, mas isso ainda precisa ser confirmado no segundo semestre”. O coordenador afirmou também que setores como calçados e têxteis, mais atingidos pelo câmbio, também parecem ter melhorado, necessitando ainda dos dados dos próximos meses para confirmar se isso é uma tendência.
Com informações do Valor On line – Folha de São paulo:
A produção industrial brasileira cresceu 4,8% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em junho, a alta foi de 1,2% em relação a maio. Foi o nono aumento consecutivo nesse tipo de comparação. Já estão excluídos fatores sazonais (interferências específicas de determinados períodos do ano).
Diante de junho do ano passado, houve elevação de 6,6%, a mais expressiva desde dezembro de 2004 (8,3%), segundo o IBGE.
Nos últimos 12 meses, o acréscimo de produção foi de 3,9%, maior do que aquele apurado nos 12 meses imediatamente anteriores (3,3%).
Entre maio e junho, 18 dos 23 setores de produção pesquisados apresentaram elevação. As maiores altas foram de produtos farmacêuticos (6,7%), refino de petróleo e produção de álcool (3,6%), celulose e papel (3,4%), produtos de metal (3,4%), metalurgia básica (1,7%) e veículos automotores (1,2%).
Em sentido inverso, as maiores quedas foram de fumo (-5,7%), bebidas (-1%) e alimentos (-0,7%).
Frente a junho de 2006, dos 27 ramos investigados, 22 apuraram expansão na produção. Máquinas e equipamentos ampliaram-se 20,6% e se mantiverem como o “maior impacto positivo na formação da taxa global”, registrou o IBGE.
Na seqüência, aparecem veículos automotores (12,9%), outros produtos químicos (10,8%), extrativa (8,5%) e metalurgia básica (7,6%).
No segundo trimestre de 2007, a atividade industrial avançou 5,8%, ritmo mais acelerado do que o do primeiro trimestre (3,8%), os dois respeitando o confronto com igual período do calendário passado.
No acumulado janeiro-junho em relação ao intervalo correspondente do exercício anterior, 20 das 27 atividades anotaram incremento na produção, “com a maior contribuição positiva vindo de máquinas e equipamentos (17,5%), onde se observou aumento em aproximadamente 80% dos 81 produtos acompanhados”, ressaltou o IBGE.
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