O documento elaborado aponta o crescimento dos últimos cinco anos e compara o grande crescimento nacional nesse período em comparação com um crescimento inferior em mesmos períodos em décadas passadas. O PAC, crescimento nacional e os novos 2,5 milhões de postos de emprego criados nesses anos foram resultados importantes para a melhoria sólida que ocorreu no país desde 2002.
As Centrais Sindicais tiveram profunda relação com estas melhorias como nas negociações de valorização do salário mínimo, a de transferência de renda do Bolsa Família, as de emprego e renda, o fim das privatizações, o avanço do crédito em geral e do crédito consignado em particular, o incentivo à agricultura familiar e o investimento público em infra-estrutura.
Confira abaixo algumas propostas contidas no documento elaboradas pelas Centrais Sindicais Unidas:
– Reduzir os juros em linha com o que vem ocorrendo no mundo inteiro. Como é possível desenvolver todo o potencial da economia brasileira com os mais altos juros reais do mundo?;
– Implantar um vigoroso programa de substituição de importações, para fortalecer o mercado interno e reduzir a vulnerabilidade da economia;
– Implementar políticas econômicas anticíclicas, com base nos recursos públicos, objetivando não só manter o nível de emprego atual, mas também a sua ampliação;
– Manter e realizar os programas sociais e de investimento público que são fundamentais para contrabalançar a inevitável redução do investimento e do consumo privados. O Estado é a instituição decisiva para enfrentar a crise. As vozes daqueles que até aqui apoiaram o “consenso” que levou o mundo à crise, voltam a entoar sua música enfadonha. São necessárias outras propostas, não aquelas que levaram à crise;
– Criar mecanismos de controle do fluxo de capital externo e de controle do câmbio. Segundo dados conservadores de 2007, cerca de US$ 268 bilhões podem deixar o país num processo de fuga de capitais expondo a relativa vulnerabilidade da economia brasileira;
– Todo e qualquer recurso público para ampliar a liquidez do sistema bancário e crédito aos setores produtivos deve ser acompanhado de contrapartidas sociais na aplicação dos mesmos, notadamente a preservação dos empregos.
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