São Paulo, 7 de fevereiro de 2011 – A luta do Sindpd está nas ruas, nas portas das empresas que se opõem a melhorar as condições do trabalhador de TI do estado de São Paulo. Nesta manhã (7/2), o sindicato mobilizou equipes para duas unidades da Tivit – São João e Transamérica – durante a entrada de seus funcionários.
Diretores do sindicato e agentes de apoio distribuíram material informativo com dados sobre a negociação salarial, o desempenho econômico positivo das empresas e a inflexibilidade do sindicato patronal diante das propostas dos trabalhadores. No panfleto (segue link do material na íntegra no fim do texto), o Sindpd reforça as reivindicações de 13,47% de aumento salarial, PLR, auxílio-alimentação e ampliação dos pisos. Além de destacar o desempenho da Tivit, que tem faturamento anual acima de 1 bilhão de reais.
Em conversa com os funcionários da unidade São João da Tivit, o dirigente João Barreto Santos Filho esclareceu dúvidas sobre a negociação e escutou sugestões dos trabalhadores. Outro sindicalista da equipe, José Hamilton Brandão Ferreira, considerou muito boa a receptividade dos profissionais. “Essa participação é determinante para conquistarmos os nossos direitos,” afirmou.
A atendente de call Center, Sara Fontana, disse que tem acompanhado o andamento da negociação pelo jornal e site do Sindpd. “Acho muito interessante ter acesso às informações, o sindicato esta de parabéns por essa iniciativa”, reiterou.
Além das ações de divulgação, o sindicato busca acordos diretos com empresas sérias, que valorizam seus profissionais. Celso Lopes, diretor no Sindpd, “Entretanto, temos foco nas empresas que possuem histórico de exploração, ilegalidades trabalhistas e que emperram a mesa de negociação”.
Diante do impasse, muitos trabalhadores estão propondo greve, fato que será analisado no decorrer do processo pela Comissão de Negociação. Para o presidente do Sindpd, Antonio Neto, o trabalhador pode ajudar a pressionar a empresa em que trabalha. “Somente juntos, seremos fortes. Queremos apenas o que é nosso, isto é, um salário decente e condições dignas para exercermos o nosso trabalho”, diz Neto.
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