São Paulo, 14 de fevereiro de 2011 – Centrais Sindicais reavaliam proposta de reajuste do salário mínimo, o valor foi fixado em R$ 560 durante debates na Comissão Geral, realizada hoje (15/02), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Em discurso na sessão, o presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Antonio Neto, cobrou reajuste acima dos R$ 545 propostos pelo Executivo, e reiterou apoio à manutenção do acordo entre as centrais e o governo para os próximos anos. “Se o Brasil tivesse tido a infelicidade de países do primeiro mundo, com grande retração do PIB, viria hoje aqui com proposta de subtração desse índice do valor da inflação para cálculo do reajuste do mínimo? Claro que não, pois o salário mínimo é um dos principais indutores do crescimento econômico e da distribuição de renda. Precisamos de aumento real para continuar a valorização”, argumentou.
A expectativa das centrais sindicais é de que a proposta do salário mínimo de R$ 560 seja aprovada amanhã, em votação na Câmara. “Com esse valor todos saem ganhando, trabalhadores, governo, empresários, enfim o Brasil,” complementa Neto.
Além da participação do presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e de outros representantes das Centrais Sindicais, a Comissão Geral contou com discursos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; do representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco; do líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA); e do diretor-executivo da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), Geraldo Biasoto Júnior.
Os dirigentes das seis centrais convocaram trabalhadores de todo o país para manifestações, que acontecem hoje (15/02) e amanhã (16/02), em Brasília, para pressionar os deputados pela aprovação do mínimo com aumento real.
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