Após o Sindpd realizar uma intensa mobilização em todo o estado, o Seprosp solicitou a reabertura da mesa de negociação. Uma nova rodada está marcada para sexta-feira (25/02) às 14h30, na sede do sindicato patronal, em São Paulo. “Nunca nos negamos a negociar. Contudo, a conversa caminha e flui até o momento em que o patronato está disposto a negociar algo que atenda as reivindicações dos trabalhadores, especialmente quando o setor obteve lucros estratosféricos, como no ano passado. Vamos à mesa de negociação com a força e a unidade demonstrada pela categoria durante este processo. Todos sabem que os trabalhadores estão decepcionados com a postura dos empresários, e o nosso posicionamento irá refletir esta indignação e disposição de conquistar o que é nosso por direito”, diz Antonio Neto, presidente do Sindpd.
Além da mobilização, o Sindpd realizou uma manifestação à porta do sindicato patronal e conseguiu a adesão de quase 500 pessoas ao movimento. A manifestação aconteceu no mesmo momento em que os empresários se reuniam em assembléia para definir um posicionamento diante das reivindicações dos trabalhadores e um possível dissídio coletivo. A ação demonstrou a insatisfação da categoria com o andamento da negociação salarial. Um carro de som foi utilizado para amplificar as palavras dos dirigentes e chegar aos empresários que estavam dentro da sede patronal. “Estamos juntos e organizados. Faremos o que for necessário para conquistar a nossa pauta,” completa Neto.
Em discurso no local, o presidente do sindicato, Antonio Neto, sinalizou com uma paralisação em todo o estado de São Paulo. “Sem acordo adequado aos trabalhadores, que seja coerente com o faturamento das empresas do setor, faremos o primeiro apagão da tecnologia do estado de São Paulo e do Brasil. O patronal precisa saber que estamos caminhando rumo à paralisação”, enfatizou Antonio Neto.
O Sindpd reivindica: Na última rodada de negociação, o sindicato fez uma contraproposta de 11,9% de aumento salarial linear, plano de Participação em Lucros e Resultados (PLR), auxílio-refeição de R$15 por dia e ampliação de pisos. O patronato chegou a apenas 6,47% como reajuste, esse índice apenas repõe a inflação.
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