São Paulo, 23 de fevereiro de 2011 – O Senado aprovou hoje (23) o salário mínimo de R$ 545 e também confirmou a manutenção da política de reajuste que vem sendo utilizada nos últimos anos, proveniente de um acordo entre o governo federal e as centrais sindicais. O presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação), Antonio Neto, estava no plenário acompanhando a votação e manifestou descontentamento com o resultado “”, afirma.
Por outro lado, o presidente da CGTB considera positiva para os trabalhadores, a manutenção do instrumento de reajuste do salário mínimo, que leva em conta o índice da inflação e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. “Este acordo entre as centrais e o governo Lula foi responsável pela valorização real de 53% do salário mínimo nos últimos oito anos. Essa foi uma grande conquista para os trabalhadores e para o Brasil. Ainda assim, o PIB próximo a zero de 2009 nos mostrou a necessidade de aprimorar o mecanismo de reajuste. Pois o objetivo do acordo é recuperar o salário mínimo, e isso se faz com aumento real, acima da inflação,” reafirma Neto.
Durante o café da manhã, nesta quarta-feira (23), os líderes das centrais sindicais se reuniram com o senador Paulo Paim (PT-RS) para discutir alternativas para dar continuidade ao processo de valorização do salário mínimo. Houve também uma reunião entre os sindicalistas e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que se colocou à disposição das centrais para debater propostas para a correção do salário mínimo em momentos de PIB negativo, como aconteceu em 2009.
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