São Paulo, 27 de julho de 2011
Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na manhã desta terça-feira (26 de julho), o governo apresentou o programa “Ciência Sem Fronteiras” que oferecerá 100 mil bolsas de estudo nas 30 melhores universidades do exterior e, além disso, terá como objetivo atrair pesquisadores estrangeiros para atuarem no Brasil.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de TI (Sindpd), Antonio Neto, é conselheiro do CDES e estava presente no lançamento do programa. “Temos lutado intensamente para colocar o país neste rumo. É imprescindível investir em educação e inovação para melhorar a formação dos brasileiros e ser competitivo no mercado mundial. Nosso setor será beneficiado e tem muito a ganhar com esta iniciativa”, avalia Neto.
As bolsas tem previsão de começarem a ser distribuídas em 2012 e os alunos mais bem qualificados no Programa Universidade para Todos (ProUni), no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) terão prioridade para receber o benefício. O programa deve movimentar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, sendo que 75% do valor será custeado pelo governo federal e 25% em colaboração com empresas privadas.
Durante a apresentação das diretrizes do “Ciência Sem Fronteiras”, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o programa prioriza a formação na área das ciências exatas. “Este é um segmento onde temos problemas, reconhecer isto é o primeiro passo para solucionar a questão. É fundamental formarmos jovens na área da engenharia, da física, da química e da ciência da computação e informática. O Brasil precisa dar um salto em inovação e esse é o caminho”, frisou Dilma.
As bolsas estarão disponíveis para pessoas que frequentam desde o ensino médio até o pós-doutorado e serão administradas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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