Com o impasse da negociação salarial em 2011, os profissionais de TI pararam suas atividades e saíram às ruas para que as reivindicações da categoria fossem atendidas. Segundo o presidente do Sindicato de Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), Antonio Neto, após a paralisação, as discussões estão melhores.
“Naquele momento, a greve era inevitável. Não podíamos aceitar apenas o reajuste da inflação nos salários sem nenhum outro benefício incluído como queria o sindicato patronal. Depois dessa paralisação, as negociações são mais tranquilas. O patronato percebeu que somos organizados e que o pedimos é justo. Eles já vêm para a mesa com a ideia de que é preciso considerar as reivindicações e melhorar as condições de trabalho”, afirma.
A negociação salarial da categoria em 2011 teve várias rodadas que terminaram sem acordo. Depois de passar pelo Ministério Público, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgou o dissídio e atendeu as principais exigências dos trabalhadores.
Segundo balanço do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos SocioEconômicos (Dieese), divulgado nesta quinta-feira (29/11), o número de greves ocorridas em 2011 foi 24% maior que no ano anterior.
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