Na tarde de hoje, 21, aconteceu – no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo a audiência de conciliação entre o Sindpd e Seprosp para decidir sobre o impasse na negociação salarial 2014, que culminou com a greve da categoria. O Tribunal tentou de diversas formas uma conciliação. O Sindpd aceitou a proposta do TRT, mas o Seprosp recusou, levando o dissídio a julgamento.
A proposta feita pelo Tribunal equivale aos Acordos Coletivos de Trabalho firmados com 140 empresas: reajuste nos salários de 7,5% – 2 pontos percentuais acima da inflação; nos pisos, de 8% – 2,5 pontos percentuais acima da inflação; VR de R$15,00, sem desconto algum para os trabalhadores; e PLR para todos a ser negociada por comissão de trabalhadores eleita e pelo Sindpd.
O sindicato patronal fez uma nova proposta na audiência, conseguindo elevar timidamente os índices – 7% para o reajuste geral e 8% para os pisos , mas não ofereceu mudanças no VR e na PLR da categoria. O Sindpd argumentou que a proposta assinada pelas 140 empresas representa o patamar mínimo necessário para atender às reivindicações da categoria.
"Não podemos e não é justo com o trabalhador reduzirmos essas conquistas, porque é um patamar mínimo já assinado com diversas empresas para tentar evitar a greve. Queremos estender estes índices para toda a base", destacou o presidente do Sindpd, Antonio Neto.
O Sindpd aceitou a suspensão das paralisações, mas a categoria permanece em estado de greve, mantendo-se a estabilidade de emprego para os trabalhadores. Após o julgamento do dissídio, a diretoria do sindicato se comprometeu com o Ministério Público do Trabalho e a Justiça que caso haja a decisão de retomada da greve ou de paralisações pontuais o Sindpd deverá comunicar as partes sobre qualquer necessidade no prazo de 72 horas.
Baixe aqui o Termo da Audiência
Acompanhe o andamento do julgamento do dissídio de greve no site do Sindpd.
Veja a repercussão da greve
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