Todos os anos, a fim de atender à realidade específica de cada companhia, Acordos Coletivos de Trabalho são firmados entre o Sindpd e as empresas de TI de São Paulo. Os documentos permitem que itens específicos, tais como o reajuste salarial, sejam diferentes daqueles determinados na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, sempre para garantir e ampliar os direitos.
No caso da Indra, os termos do ACT foram definidos no final de abril. Além de estabelecer o reajuste salarial de 7% aplicado sob o salário de 1º de janeiro, os trabalhadores aprovaram, durante as assembleias, a manutenção e o reajuste dos benefícios. A implantação do banco de horas e o pagamento da primeira parcela do 13º salário em maio também foram alvo de negociação.
Com regionais em todo o estado, o Sindpd é responsável pelos trabalhadores da Indra nas cidades de Campinas e São Paulo. Juntas, as duas unidades somam mais de 1800 funcionários. O acordo foi aprovado por unanimidade na capital. Antonio Sérgio Stolagli, que participou da assembleia ao lado de Isabella Tsai Kawase, destaca a receptividade com a qual o Sindicato foi recebido.
“Os trabalhadores ficaram contentes e satisfeitos, gostaram do reajuste. Além de termos conseguido um acordo positivo e benéfico, a presença do Sindpd foi muito boa entre os empregados. Tivemos novos associados na ocasião”, conta o diretor do Sindpd.
No dia 20 de abril, os diretores Loide Mara Belchior e Ismael Antonio de Souza se reuniram com a categoria no interior do estado. Além de debater os termos do acordo, a Diretoria aproveitou a reunião para trazer à tona as propostas em trâmite no Congresso Nacional.
“Frisamos que essas reformas [trabalhista e previdenciária] rasgam tudo o que já foi conquistado na área trabalhista. Assim como elas, a terceirização irrestrita é extremamente prejudicial à classe trabalhadora, especialmente aos profissionais de TI”, explicou Loide Belchior.
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