Um estudo realizado pelo Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do estado de São Paulo) junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, apontou que nos dez primeiros meses de 2017 o setor de Tecnologia da Informação tem criado mais vagas celetistas do que fechado.
Localmente, na região Sudeste o saldo também é positivo – fechou o intervalo com 935 novas vagas – e a cidade de São Paulo atingiu 345 novos contratos celetistas no período de janeiro a outubro; em nível nacional, foram 3.752 vagas a mais.
O País alcançou seis meses de resultados positivos – sendo quatro deles consecutivos. As estatísticas apontam que é provável que o ano encerre positivamente, ainda que modestamente, com base no ciclo estudado.
Reflexo da economia
Comparando as perdas verificadas em 2016 com os resultados até agora registrados de 2017, pode-se concluir que as chances de o Brasil compensar em 2017 as perdas de 2016 são reduzidas.
No caso do Estado de São Paulo, predominaram em 2017 os saldos negativos. Observando-se os resultados mensais acumulados, a perda de empregos passou a superar a criação a partir de março, estabilizando-se a partir de junho, mas tem apresentado melhora. No Estado, o setor de TI ainda carece de atenção.
Perspectiva nacional
No Brasil, o saldo mensal acumulado de contratação celetista é ascendente no mesmo período para o total dos setores.
Apesar de ter sofrido oscilações entre crescimentos e quedas das vagas oferecidas durante o período, o subsetor de TI conseguiu se firmar, superando os resultados alcançados pelo conjunto de setores e ficando apenas abaixo do setor de Serviços.
Em oito dos dez meses do ano, os estados que criaram empregos em TI superaram os que fecharam: apenas as regiões Norte e Sul sofreram com os fechamentos de vagas em empresas de TI; as regiões Sudeste, Nordeste, Oeste e Centro-Oeste, continuaram oferecendo novas oportunidades.
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