Com o intuito de elaborar uma cartilha e promover o engajamento em prol do movimento de inclusão de pessoas com deficiência, representantes da Organização Internacional do Trabalho – OIT conversaram por videoconferência com um grupo de trabalho no último dia 18 de abril.
O tema central do debate foi a conscientização e elaboração de boas práticas para a inclusão de pessoas com deficiência ao redor do mundo. O encontro, fomentado pelo Espaço da Cidadania, aconteceu na sede da Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Fig. de Segurança e Medicina do Trabalho) e contou com a presença da diretora Sandra Maria Bueno, que representou o Sindpd.
“Foi uma experiência muito construtiva e importante, pois a discussão teve como maior vertente o trabalho no Brasil e como estão sendo tratados estes trabalhadores no mercado. Com os conhecimentos adquiridos, nós, do Sindpd, podemos trazer para dentro da base, mostrando aos empresários de TI que há vantagens na contratação desses profissionais, que são extremamente capacitados para atenderem à demanda do setor”, analisou Sandra Bueno.
Durante duas horas e meia, houve um intenso diálogo entre as 35 pessoas presentes. Visando derrubar mitos e preconceitos que atrapalham o trabalho decente de pessoas com deficiência, três representantes da OIT participaram da videoconferência diretamente de Genebra, na Suíça.
Em Brasília, a procuradora do Ministério do Público do Trabalho, Valdirene Silva de Assis, pediu maior vigilância social contra tentativas de destruição da eficácia da Lei de Cotas, tanto no âmbito legislativo, como em cláusulas de Convenções Coletivas de Trabalho. A procuradora ainda demonstrou preocupação com iniciativas voltadas à redução das vagas de deficientes, conclamando os sindicatos a lutarem contra os retrocessos.
“Como lição de casa para todos, incluindo os sindicatos do Brasil e do mundo, solicitamos a ajuda das autoridades internacionais, ONU e OIT, na intenção de promover-se uma campanha mundial. Convocamos todos para uma ação global de compromisso com os trabalhadores com necessidades especiais”, finalizou a diretora do Sindpd.
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