Representantes da Unisys, juntamente com a representação dos trabalhadores, se reuniram pela primeira vez no último dia 30 de julho para discutir os termos do Acordo Coletivo de Trabalho referente a 2018/2019. Com data base em 1/05/18, a primeira medida acertada foi a manutenção do atual ACT por mais trinta dias a partir da data da 1ª reunião.
Com a promessa de apresentar uma proposta para as cláusulas econômicas na próxima reunião, a empresa trouxe para a mesa uma série de alterações e exclusões de cláusulas importantes, recusadas pelos trabalhadores e consideradas abusivas e prejudiciais à categoria.
Entre a proposta dos patrões, está a exclusão de itens que tratam sobre: auxílio-alimentação, auxílio-odontológico, home-office, licença-maternidade, ampliação da licença-paternidade, liberação de dirigentes sindicais e contribuição assistencial.
As duas últimas são questões imutáveis, sem hipótese de modificações ou exclusões, porque incidem diretamente na atuação do Sindpd como único representante da categoria e entidade com força para lutar pelos trabalhadores de TI no estado. “É um ataque à liberdade sindical. Além disso, propor o fim da contribuição assistencial é inaceitável, uma vez que se trata do custeio da atividade sindical, amparado por TAC firmado com o Ministério Público do Trabalho e já apresentado à empresa”, esclarece Celso Lopes, diretor do Sindpd. O secretário de finanças do Sindpd, Paulo Roberto de Oliveira, também participou da negociação.
A representação dos trabalhadores rejeitou a proposta da empresa, e uma nova reunião está agendada para o próximo dia 8 de agosto, na sede do Sindpd. Para a próxima rodada, a expectativa dos trabalhadores e do Sindicato é de que a empresa reflita quando à pretensão de impor modificações restritivas e exclusões de cláusulas que levaram anos para serem conquistadas e ajustadas.
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