Após uma luta que se prolongou por 19 anos, o departamento jurídico do Sindpd garantiu o creditamento das diferenças salariais dos trabalhadores que migraram da antiga Top Service para a Rosch, em 1997. O direito é voltado para cerca de 1.800 trabalhadores, no entanto ainda faltam cerca de 700 pessoas para receber os créditos.
No Edital de Convocação de Credores publicado no dia 29 de outubro, o Sindpd “convoca os ex-empregados da Top Service, que em 3 de novembro de 1997 foram contratados pela Rosch Administradora de Serviços de Informática Ltda., para prestar serviços na Caixa Econômica Federal, listados no rol de substituídos e que ainda não receberam seus créditos, para comparecerem à sede do Sindicato com a finalidade de receber o quinhão que lhes cabe”.
Os pagamentos começaram em junho de 2017 e já beneficiaram mais de 1.100 pessoas. Clique aqui e confira o depoimento dos trabalhadores.
Quem tem direito?
Só tem direito às diferenças quem atuou na Top Service em 1998, foi contratado pela Rosch e ganhava o piso salarial previsto para a categoria.
Quem foi demitido ou tenha solicitado demissão, só tem direito ao período que permaneceu na Rosch.
Como solicitar o crédito
Para garantir o pagamento das diferenças, o beneficiário deve comparecer ao Sindpd para assinar um documento de liberação. É necessário que o trabalhador tenha em mãos o CPF, PIS, a cópia da carteira de trabalho onde consta o contrato com a Top Service e a Rosch e os dados bancários completos.
O creditamento será realizado com a correção e, posteriormente, também será depositada a diferença referente ao Imposto de Renda.
História da luta
A busca incessante do Sindicato pela garantia dos direitos dos trabalhadores começou quando a empresa Rosch ganhou a licitação e contratou os profissionais da Top Service para continuarem prestando serviço na Caixa Econômica Federal (CEF). Cerca de 1800 digitadores terceirizados da Top Service passaram a receber menos que o piso salarial previsto para a categoria, além de cortes no vale-refeição e na assistência médica.
O Sindpd entrou com ação expondo a ilegalidade e cobrando as diferenças, já que os trabalhadores continuaram cumprindo o mesmo horário de trabalho, no mesmo local e prestando serviço para a mesma tomadora – a Caixa Econômica Federal, com salário abaixo do piso.
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