A declaração feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considerou o novo coronavírus como pandemia, e as consequentes quarentenas viraram a rotina de diversas populações do planeta de cabeça para baixo. Expedientes de trabalho, métodos de estudo e até mesma nossas relações interpessoais tiveram que ser revistas e alteradas.
Porém, ao contrário de outros tempos de crise, hoje em dia temos à nossa disposição um vasto arsenal de ferramentas tecnológicas que nos ajudam a superar, ou pelo menos lidar com a COVID-19.
Talvez os casos mais notáveis sejam os programas desenvolvidos especificamente para auxiliar a população diante da pandemia. Governos de diversos países desenvolveram aplicativos que permitem à população o monitoramento da crise do coronavírus, gerando informações que possibilitam mais segurança na hora de superar a doença e o pânico gerado por ela.
Na cidade nos Estados Unidos, no estado de Seattle, por exemplo, os contaminados poderão fazer o uso de uma plataforma on-line. Nela serão respondidas perguntas referentes aos locais que percorreram e pessoas que tiveram contato. A partir daí, outros possíveis infectados poderão ser rastreados, fazer testes e/ou ficar de quarentena.
Já na China, foi criado um sistema de inteligência artificial cujo algoritmo possibilita diagnosticar a COVID-19 com 96% de assertividade. Tal sistema é fruto de pesquisas realizadas pela Academia Damo, que desenvolveu o projeto a partir do estudo de 5 mil casos confirmados de contaminação pelo vírus.
O Brasil também embarcou na onda com o Coronavirus-SUS, um aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Saúde. A partir dele, brasileiros podem sanar diversas duvidas sobre a doença. Além disso, o programa permite o acompanhamento de informações em tempo real e também disponibiliza um formulário que faz análises de risco. Algumas empresas de telecomunicação até chegaram a possibilitar o uso do aplicativo sem a cobrança de dados.
O combate ao coronavírus, por sua vez, não se resume apenas em combater os problemas diretamente relacionados a doença; a desinformação também é problema grave. Por isso, sites de busca, assim como as maiores empresas da internet estão diminuindo o alcance de informações baseadas em fontes não confiáveis sobre o coronavírus.
O ambiente profissional, assim como toda a economia, fui brutalmente impactado. Diante da necessidade de quarentenas e isolamento social – medidas recomendadas por órgãos internacionais para evitar a disseminação da doença – muitos profissionais e empresas optaram pelo home-office. Dessa forma, grandes companhias que oferecem serviços de videoconferência estão facilitando o acesso a esses serviços, oferecendo, gratuitamente, suas versões mais avançadas.
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