O Sindicato de Processamento de Dados e Tecnologia da Informação (Sindpd) abriu as portas na manhã desta segunda-feira (08) para os trabalhadores da Alternativa seguindo os protocolos sanitários devido a pandemia do coronavírus. Isso se deve a grande quantidade de trabalhadores que compareceram para fazer as suas homologações e receber parte do que a terceirizada da Prodesp, a Alternativa, lhes devia.
A conquista das homologações se deu após uma série de irregularidades que culminaram na suspensão do contrato de prestação de serviço entre a estatal e a terceirizada. A digitadora Aline contou um pouco sobre as dificuldades que já vinha sofrendo na empresa. “Primeiro estávamos trabalhando em esquema de rodízio; depois me deram férias, que foram prorrogadas; por fim suspenderam contrato baseado na Medida Provisória (936). Em nenhum momento fui consultada se estava de acordo com tais ações. Além disso, fomos submetidos a uma enorme dificuldade em conseguir informações”, afirmou.
Já um outro trabalhador, que preferiu não se identificar, ressaltou o alívio gerado pela possibilidade de homologação no Sindpd. “Ficamos aliviados pela possibilidade de homologar no Sindpd. Além disso, há uma mudança de visão em relação ao trabalho do sindicato, que conseguiu uma solução, apesar do processo ter sido lento devido aos trâmites jurídicos”, disse.
A mudança de visão em relação ao modo de se compreender o papel do sindicato também foi ressaltada, por uma outra profissional, que também preferiu não se identificar. “A atual situação mudou bastante a maneira que eu vejo o sindicato. Muitos reclamam de ter que contribuir e não ver resultados. Porém desta vez vimos que o Sindpd funciona”. Além disso, ela ressaltou como a relação com o sindicato e a organização dos trabalhadores melhora a relação com o próximo. “Foi muito importante, pois apesar de ser um processo lento (no judiciário), podemos aprender a ouvir e respeitar o próximo”, finalizou.
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