Em nova tentativa de conciliação no TRT da 2ª região, o Seprosp, sindicato patronal, voltou a mostrar intransigência nas negociações das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho 2020 e se recusou a fechar o acordo com o Sindpd.
O Sindicato dos Trabalhadores e Profissionais em Tecnologia da Informação buscou construir e apresentou uma proposta de acordo para garantir o reajuste salarial dos mais de 150 mil trabalhadores ainda em 2020, mas o Seprosp se recusou em aceitar a proposta e postergou a decisão para nova audiência em janeiro.
Com a insistência do patronato em não negociar, o Sindpd seguirá construindo acordos por empresas como vem fazendo desde o início do ano.
Somente em 2020, o Sindpd já realizou mais de 600 assembleias virtuais que beneficiou mais de 50 mil trabalhadores com acordos que garantiram a manutenção de direitos, empregos e renda.
O Presidente do Sindpd, Antonio Neto, criticou a postura dos patrões e disse que não irá ceder no desmonte da CCT da categoria.
“Nós estamos dispostos a negociar, mas não vamos permitir que desmontem a nossa Convenção Coletiva. É na nossa CCT que garantimos 40 horas de jornada de trabalho, auxílio creche, PLR, vale refeição e um sindicato forte. Não vamos abrir mão dessas conquistas”, afirmou Neto, que seguirá buscando fechar o acordo.
A Desembargadora Relatora apresentou uma proposta para Acordo e o Seprosp ficou de analisar e se for possível fechar a Convenção na próxima audiência no TRT, em 27 de janeiro.
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