Em anúncio feito na última segunda-feira (14), a Meta revelou que adotará medidas mais severas no Facebook para combater conteúdo “não original”, seguindo uma estratégia já adotada pelo YouTube.
A Meta passará a restringir a monetização e a reduzir o alcance de contas que se valham de conteúdo gerado por inteligência artificial ou de forma pouco criativa. Segundo a plataforma, vídeos, fotos ou textos que consistam apenas na reprodução literal de materiais de terceiros — sem contexto, narração ou análise — poderão sofrer penalizações.
Leia:
Recentemente, o YouTube também endureceu suas regras de monetização, excluindo vídeos com vozes sintéticas, formatos repetitivos ou produção automatizada em massa — mesmo que os canais atendam a critérios quantitativos como número de inscritos ou tempo de exibição.
O que é considerado conteúdo “inautêntico”?
- Vídeos “costurados” com trechos de outros sem narrativa, opinião ou contexto original.
- Aplicação simples de marca d’água sem conteúdo adicional significativo.
- Vídeos curtos ou superficiais que apresentam pouco valor informativo.
- Reutilização de outras redes sociais com a marca d’água visível.
A iniciativa visa conter o avanço do chamado AI slop — conteúdos automatizados, repetitivos e de baixa qualidade.
Consequências aos criadores
- Remoção temporária da monetização para quem violar as novas diretrizes.
- Limitação da distribuição dos posts considerados inautênticos.
- Painel de insights por post: disponível para todos os criadores, explicando de forma clara quais infrações ocorreram.
- Consulta do status de monetização e distribuição do post: permitirá que ajustes sejam feitos antes das penalidades de monetização.
Busca por credibilidade
Agora, com novas diretrizes, pretende-se elevar o jogo no combate à proliferação de conteúdo empobrecido por inteligências artificiais.
Para o YouTube, a medida busca manter a credibilidade da plataforma, protegendo o valor criativo do trabalho humano e afastando práticas de massificação que podem saturar os feeds dos usuários.
O que muda para você, criador ou espectador?
- Criadores: será essencial adicionar contexto, análise ou opinião própria ao reutilizar conteúdos de terceiros. Apenas repostar não será mais suficiente para gerar renda ou visibilidade.
- Espectadores: devem encontrar conteúdo mais autêntico e relevante, com menos vídeos superficiais ou excessivamente automatizados.
Campanha Salarial começa no segundo semestre
A Campanha Salarial 2026 do Sindpd começa no segundo semestre deste ano e o seu lançamento promete ser em alto estilo! Vem aí o Sindpd On Fire, uma experiência inédita e ousada, exclusiva para sócios e contribuintes do sindicato e seus convidados!
Os ingressos para o evento de Campinas já começaram a ser emitidos! Não perca tempo e garante o seu lugar! O Sindpd vai promover o maior open churrasco do Brasil, com shows ao vivo com Fernando e Sorocaba em grandes encontros que prometem fazer história.
Já estão confirmados quatro eventos, em Campinas (16/08), Sorocaba (19/10), Ribeirão Preto (26/10) e São Paulo (15/11)! (Acesse o site oficial do Sindpd On Fire e saiba tudo)
Vale lembrar que é na campanha salarial que são definidas as reivindicações da categoria a serem levadas para a mesa de negociação com os patrões, para a celebração da próxima Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Os dois eixos centrais da pauta deste ano já estão definidos: o fim da escala 6×1 no setor de TI paulista e a conquista de aumento real nos salários, demandas que refletem a busca do Sindpd por melhores condições de trabalho e pela valorização dos profissionais de TI.
(Com informações de Tecnoblog)
(Foto: Reprodução/Freepik)