Enquanto a maior parte do mercado brasileiro segue valorizando o trabalho autônomo, o setor de tecnologia tem mostrado um movimento na direção oposta. Pesquisas recentes apontam que a maioria dos profissionais de TI deseja migrar para contratos formais, em busca de segurança e benefícios trabalhistas.
Um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que 67,7% dos trabalhadores autônomos da área gostariam de atuar sob regime CLT. Entre os autônomos com CNPJ, 54,6% demonstraram interesse na mudança; já entre os informais, o índice sobe para 72,1%. A principal motivação é a busca por maior estabilidade, segurança previdenciária e garantias legais.
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Para o presidente do Sindpd-SP, Antonio Neto, essa tendência reflete um amadurecimento do setor após o período de incertezas causado pela pandemia. “Muita gente perdeu emprego na pandemia porque as empresas encolheram. E agora que elas começam a recontratar, esse profissional precisa de um pouco mais de segurança. Então, estamos num momento de transição do perfil do trabalhador de TI.”, avalia.
A visão é compartilhada por Jhenyffer Coutinho, sócia da Gupy, que observa uma relação direta com as mudanças trazidas pela inteligência artificial. ‘’É um momento em que esse profissional está vendo a IA entrando com força no mercado, em que algumas profissões estão sendo questionadas quanto à sua continuidade ou não”, explica.
No entanto, dados indicam que, entre julho de 2024 e julho de 2025, houve queda de 15% nas vagas CLT e crescimento de 6% nas posições PJ. Ainda assim, o regime formal segue predominante: foram registradas 116.449 vagas CLT contra apenas 634 PJ.
Fraude trabalhista
A discrepância entre os números também reforça outra realidade: muitas vagas PJ são na verdade uma fraude trabalhista e por conta disso, as empresas não as divulgam de forma totalmente aberta.
Para especialistas, a pejotização pode trazer riscos. Neto lembra que, além de configurar fraude trabalhista, ela gera concorrência desleal entre empresas e pode dificultar até processos de venda de companhias. Por isso, o sindicato tem buscado diálogo com entidades do setor para reforçar a contratação formal.
A experiência da engenheira de software Isabella Oliveira exemplifica o movimento de valorização da CLT. Após iniciar a carreira como PJ, ela optou por migrar para o regime formal. “Na época, eu tinha um MEI, mas não gostei da experiência. Desde então, mesmo que apareçam outras oportunidades PJ, sempre recuso. Até porque, mesmo recebendo um valor mais alto, nunca vi uma proposta que compensasse ao calcular os benefícios”, relata.
Para muitos profissionais iniciantes, no entanto, o cenário ainda é desafiador. Startups e empresas de menor porte tendem a priorizar contratações PJ, o que pode dificultar a construção de carreira.
“Às vezes você quer começar, mas não consegue em uma empresa grande. Já as startups e companhias menores, além de contratarem como PJ, não ajudam a construir carreira, e você acaba entrando nesse limbo”, relatou uma fonte que preferiu não se identificar.
Na avaliação de especialistas, o modelo PJ pode ser interessante para quem já possui reservas financeiras, mas para a maioria o regime CLT segue sendo visto como a escolha mais segura — especialmente em um setor que ainda enfrenta instabilidade e cortes frequentes.
Sindpd On Fire: agora é Sorocaba, Ribeirão Preto e capital!
A 1ª edição do Sindpd On Fire, realizada em Campinas no dia 16 de agosto, reuniu quase 3 mil sócios e contribuintes do sindicato e seus convidados e foi histórica (veja fotos do evento clicando aqui). O evento marcou o lançamento da Campanha Salarial 2026 do Sindpd, mostrando a força da dos trabalhadores de TI do estado de São Paulo.
O Sindpd On Fire promove o maior open churrasco do país, com show de Fernando & Sorocaba, muita música e diversão. Entre as várias atrações do dia, 10 sócios são sorteados para tirar fotos com uma das maiores duplas sertanejas do Brasil. (Acesse o site do Sindpd On Fire e saiba tudo clicando aqui)
Ainda serão realizadas mais três edições do Sindpd On Fire, em Sorocaba (19/10), Ribeirão Preto (26/10) e na capital paulista (15/11)! (Faça sua reserva agora clicando aqui)
1º lote tem ingresso a R$ 30!
Sócios e contribuintes do Sindpd pagam R$ 30 e acompanhantes pagam R$ 50 no 1º lote de ingressos para os eventos de Sorocaba e Ribeirão Preto. Já para o evento na capital paulista, os ingressos do 1º lote custam R$ 50 para todos, sócios, contribuintes e acompanhantes. Vale lembrar que todos os participantes ganham um copo térmico exclusivo do evento! E atenção: nos próximos lotes os preços vão subir, então é melhor correr e já garantir a sua reserva!
Cada sócio/acompanhante pode levar até 2 acompanhantes para essa festa, que além proporcionar um momento de lazer e confraternização, valoriza o esforço coletivo da categoria. A iniciativa reafirma o compromisso do Sindpd com os seus trabalhadores: mobilização, unidade, cultura e valorização da categoria. Garanta sua vaga, fortaleça a nossa luta e venha fazer parte do maior evento sindical do país!
Show de Prêmios
Ao se inscrever na lista de reserva do Sindpd On Fire, o sócio ou contribuinte já participa automaticamente dos sorteios do Show de Prêmios do Sindpd, que sorteia um iPhone 16, um Apple Watch e um Airpod todos os meses e que sorteará um carro 0 km no fim do ano! (Saiba mais clicando aqui)
Além disso, também participa do sorteio do aniversariante do mês, que todos os meses premia um sortudo ou sortuda com uma estadia para duas pessoas e uma criança de até 5 anos na Colônia de Férias em um Hotel na Praia do Paúba, ao lado de Maresias. (Conheça nossa Colônia de Férias clicando aqui)
(Com informações de It Forum)
(Foto: Reprodução/IT Forum)