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14 de Outubro de 2016
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Professor da PUC-SP defende graduação para o exercício da profissão de TI
Para Flávio Morgado, a regulamentação começa a partir da formação



Responsabilidade social, ética, vantagens da graduação acadêmica e riscos no setor de TI foram os assuntos abordados pelo professor do curso de Sistemas de Informação, da PUC-SP, Flávio Morgado, durante palestra no segundo dia do Seminário de Pauta 2016, que acontece nesta sexta-feira (14). Com o tema "Regulamentação profissional a partir da formação", Morgado defendeu a regulação da área como um reconhecimento da influência do desenvolvimento tecnológico no progresso da sociedade.

De acordo com o professor de gestão e ética profissional, os analistas de sistemas e todos os trabalhadores qualificados do setor "trabalham com a perspectiva da existência do outro" - ponto de partida na busca de quaisquer soluções eficientes aos problemas e demandas do País, que só podem ser alcançadas a partir do exercício das disciplinas acadêmicas.

"A consideração do outro, senão por questão ética, mas por empatia é importante na atuação do profissional porque, com certeza, resultará na produção de melhores sistemas, melhores aplicativos, pois considerar o usuário é parte relevante do processo de desenvolvimento. Claro que a profissão não-regulamentada não significa a ausência de obrigações e proteções, mas a idéia é de formar pessoas para assumirem compromissos e para chegarem no mercado bem preparados ao refletir sobre as implicações de suas funções no setor", argumentou Morgado.

Apesar do Supremo Tribunal Federal (STF) admitir a regulamentação e a exigência do diploma em caso de "potencial lesivo" na atividade exercida e de, ao mesmo tempo, não identificar a área de TI como um dos setores carentes de uma regulação, o também mestre em administração ratifica o posicionamento do Sindpd a respeito do tema, tal como foi expresso na carta entregue ao presidente Michel Temer em junho deste ano.

Para o Sindicato, "regulamentar a profissão de Analista de Sistemas e Técnico de Informática visa valorizar o profissional qualificado e garantir a segurança para a sociedade, uma vez que este segmento atua em setores sensíveis à segurança e integridade física da população". Nas palavras de Flávio Morgado, interpretação que refuta "o argumento utilizado de que a informática não causa danos".

"O argumento que eles usam é muito fraco porque se a posição do STF vai pelo risco que pode ser causado, quais são os riscos à sociedade no exercício das profissões de bibliotecários, repentistas, sommelier? Todas fazem parte das mais de 60 profissões regulamentadas segundo o Ministério do Trabalho. E por outro lado, a que é encarregada por desenvolver carros autônomos (autoguiados por sistemas) e prontuários eletrônicos para hospitais não são [sequer] responsabilizada por um possível prejuízo causado pelo produto", reiterou.

O professor ainda elencou as vantagens da formação acadêmica - como a preferência das empresas que exigem diploma para a construção de um plano de carreira e habilitação para assumir cargos públicos concursados - e propôs a segmentação de habilitações para a execução de determinados projetos de grande impacto e a necessidade de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Programas que trabalhem com privacidade, sigilo fiscal e financeiro, e-government e processo eleitoral foram destacados pelo palestrante como áreas que demandam com urgência a regulamentação do setor de TI, já que, segundo Paulo Freire, citado por Morgado, "a prática de pensar a prática é a melhor maneira de aprender a pensar".

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