O Dia do Trabalhador, 1º de maio, promovido pela CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores), levou aproximadamente 1 milhão de pessoas para a Avenida São João com a Ipiranga, no centro velho de São Paulo. Os números foram divulgados no final do mega-evento, pela organização logo após a entrada sob uma chuva de aplausos no palco do cantor Zeca Pagodinho, que encerrou as festividades.
A comemoração iniciou com o show da dupla Bruno e Marrone. Entre os cantores que alegraram o público e fizeram tremer a Avenida São João estavam, ainda, Zeca Pagodinho, Leci Brandão, Zé Geraldo, Grupo Revelação, Edu Ribeiro, Sérgio e Fabiano, entre outros. Os prédios estavam totalmente tomados. As pessoas se acotovelavam nas Janelas dos edifícios, com bandeiras do Brasil, formando um público à parte e muitas delas lançavam confetes e papéis picados com alegria sobre os brasileiros que, também, comemoravam mais este primeiro de maio nas avenidas.
O evento alcançou o prestigio merecido com as presenças dos presidentes e dirigentes da CGTB e CUT, além de representantes de sindicatos, federações, confederações, parlamentares e movimentos sociais e várias personalidades.
Entre algumas personalidades, presentes, estavam o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi; os senadores Cristóvam Buarque e Antônio Medeiros do PDT, Eduardo Suplicy do PT; o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT); o presidente nacional do PT, Paulo Frateschi; a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT) e o deputado Jamil Murad (PC do B).
O Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse em seu discurso que “a nação só será mais forte se a relação de trabalho for mais harmoniosa e não houverem trabalhadores explorados. O capital nada mais é do que trabalho acumulado. As portas do ministério e o diálogo estão abertos.”
Antonio Neto, presidente do Sindpd e da CGTB, lembrou que em 1º de maio de 2006 estávamos presentes na Av. Paulista para lutarmos pela reeleição de um operário, pelo salário mínimo e a continuidade do crescimento desta nação. Hoje, lembramos com satisfação que um homem vindo do povo foi reeleito e as tentativas de derrubar o presidente Lula, foram por água abaixo. O salário mínimo aumentou, a renda do trabalhador aumentou. E o Brasil, hoje, é um país mais justo. Este 1º de maio, marca novamente a união de duas Centrais, a CGTB e a CUT, unidas pela manutenção e direitos conquistados pelos trabalhadores. Não vamos aceitar que acabem com os direitos dos trabalhadores, vamos dar um basta a esta fraude que é a Emenda 3, vamos apoiar o veto à emenda 3, feita pelo presidente Lula, e defender sempre o emprego, o salário e o desenvolvimento econômico e social do Brasil, finalizou Neto.
Artur Henrique, presidente nacional da CUT, destacou o diálogo que a central tem feito com o trabalhador: “queremos crescimento com distribuição de renda e valorização do trabalho, com garantia dos direitos dos trabalhadores de todo o Brasil. Não podemos permitir que continuem a atacar nossos direitos e não vamos aceitar propostas de flexibilização. Em São Paulo, temos assistido José Serra atacar os direitos dos trabalhadores, especialmente dos professores e dos companheiros da Saúde. Vamos aproveitar essa esquina que é um símbolo de São Paulo e mandarmos uma grande vaia ao governador Serra”. Artur finalizou convocando a todos para as mobilizações do dia 23 de maio contra a emenda 3 que a CUT está organizando em conjunto com outras centrais.
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