O Presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, participou na manhã desta quinta-feira (26), em Brasília, de um café da manhã na Câmara dos Deputados a convite da Frente Parlamentar Mista da Informática. A pauta foi a discussão das prioridades para 2008.
A Frente é formada por 210 deputados, 22 senadores e conta com o apoio de entidades ligadas ao setor de tecnologia da informação. Tem como coordenadores os deputados federais Julio Semeghini (PSDB-SP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e os senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Renato Casagrande (PSB-ES), além do secretário-executivo, Leonardo Humberto Bucher.
Segundo o presidente da CGTB, participar da Frente Parlamentar Mista da Informática significa “unir os interesses do empresariado do setor de tecnologia da informação do Brasil com os interesses dos trabalhadores dessa mesma área, ou seja, consolidar as prioridades”.
Jornada de Trabalho – Outro assunto em foco hoje, na Câmara dos Deputados, foi o Projeto de Lei 7663/06 do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. O tema foi discutido em audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.
“As centrais sindicais estão a todo vapor em uma campanha para coletar assinaturas a favor da redução da jornada de trabalho. Em um primeiro momento, de 44 para 40 horas semanais, depois de 40 para 36 horas semanais. Essa luta envolve questões como produtividade e mão-de-obra. Só o patrão se apropria da produtividade gerada pelas novas tecnologias, sem contar que estamos diante de uma mão-de-obra barata, em relação aos outros países”, enfatizou Antonio Neto.
O projeto também modifica regras trabalhistas referentes a horas extras, adicional noturno e tempo de intervalo de trabalho. O texto prevê, que o valor da hora extra seja pelo menos 50% superior ao da hora normal, para a primeira hora, e 100% para as restantes. Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto Lei 5.452/43) exige que o valor da hora suplementar seja pelo menos 20% superior ao da hora normal.
Outro ponto do projeto prevê, ainda, o aumento de 20% para 35% no acréscimo de remuneração da hora noturna em relação à hora diurna.
fonte:Site da CGTB
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