Foi realizada na última quinta-feira, dia 19, a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que instalou um novo grupo de trabalho que irá estudar e propor soluções para a Matriz Energética do Brasil, propondo um plano de expansão do parque energético nacional. O tema deste encontro foi: “Conservação e Eficiência Energética: Prioridade para o Desenvolvimento”.
Nesta primeira reunião foi realizado um debate no Auditório do Ministério de Minas e Energia, em Brasília, que contou com a presença do ministro José Múcio Monteiro, da Secretaria de Relações Institucionais e também secretário-executivo do CDES; do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão; de Altino Ventura Filho, secretário executivo do Conselho Nacional de Política Energética; do Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato; do professor da Unicamp, Gilberto De Martino Jannuzzi; e do presidente do Inmetro, João Alziro Herz da Jornada.
Segundo o presidente da CGTB, Sindpd e membro do CDES, Antonio Neto, a discussão e o debate sobre a Matriz Energética é muito importante para o país, já que o denselvovimento econômicodepende das questões energéticas. “Energia é um bem público e deve estar a serviço da coletividade, com custo razoável, a fim de não se tornar um empecilho ou um fator que dificulte o nosso desenvolvimento. Este é um setor de segurança nacional, que não pode estar à mercê do mercado. Exemplo disso foi apagão de Fernando Henrique, fruto da desregulamentação e da falta de investimentos públicos na ampliação do parque gerador brasileiro”, afirmou Antonio Neto.
Neste primeiro encontro o ministro Lobão apresentou alguns números dos investimentos do governo até o ano de 2017, quando devera atingir a cifra de R$ 767 bilhões em novos projetos na ampliação da matriz. Destes, R$ 536 bilhões serão na área de petróleo e gás natural e R$ 131 bilhões em energia elétrica.
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