O presidente do Sindpd e CGTB, Antonio Neto, esteve recentemente, nos dias 8 e 9 de março, no Chipre, onde aconteceu o encontro do Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial (FSM), da qual Neto é o vice-presidente.
Durante este período que o mundo sente os efeitos da crise na economia global, desencadeada pela crise de financiamento dos Estados Unidos, a pauta principal do encontro não poderia ser outra: a crise internacional.
Foi discutido a importância sindical para assegurar os empregos e os direitos do trabalhador. Segundo Antonio Neto, não é possível deixar que os trabalhadores paguem por essa política neoliberal praticada há anos pelos Estados Unidos, que apostou suas fichas em cima de especulações em vez da produção e da geração de empregos. “Consideramos que o caminho de prevenção da crise é exatamente o contrário da falida política neoliberal. É o fortalecimento do mercado interno, do Estado e da empresa nacional não monopolista. E para isso, a medida central para que nenhum trabalhador fique sem emprego, é necessário preservar e até aumentar os direitos dos trabalhadores, principalmente os salários”, afirmou o presidente do Sindpd.
Em contrapartida às demissões e cortes na jornada de trabalho, o Conselho presidencial da FSM ratificou a decisão de convocar uma manifestação mundial em defesa do emprego e contra os direitos sociais. A manifestação unirá trabalhadores do mundo inteiro, no dia 1º de abril, para reivindicar que seja preservada a classe trabalhadora dessa crise plantada pelos especuladores; já o Brasil terá uma data em especial para esta manifestação. “Estamos convocando os sindicatos ao redor do mundo para sair às ruas e fazer frente a esta tentativa de cortar direitos, de reduzir jornada de trabalho e salários. Não é justo que os trabalhadores paguem pela crise criada pelo sistema especulativo”, conclui Antonio Neto.
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