Foi anunciado pelo governo, nesta quinta-feira, o plano habitacional ´Minha casa, minha vida´, que pretende diminuir 14% do déficit habitacional construindo 1 milhão de moradias, principalmente para as famílias mais pobres. Foram destinados R$ 34 bilhões para este plano, cerca de R$ 16 bilhões serão remetidos à redução do déficit habitacional da população com renda familiar de zero a três salários mínimos.
O ministro da fazenda, Guido Mantega, afirmou que o programa ´Minha Casa, Minha Vida´ vai duplicar a construção de moradias no país. Além disso, acrescentou que mobilizará uma cadeia produtiva que usa apenas insumos produzidos no Brasil, o que beneficia a economia sem trazer risco de causar déficit na balança comercial.
As famílias que recebem até 3 salários mínimos por mês terão prioridade na adesão ao plano, já que, para esta faixa social está destinado o suporte na construção de 400 mil moradias. Para aquelas cuja renda é de três a quatro salários mínimos, serão construídas 200 mil moradias e, para as famílias que ganham entre quatro e cinco salários mínimos, 100 mil; a mesma quantidade está prevista para quem ganha entre cinco e seis salários mínimos. Já para as famílias com renda entre seis e dez salários mínimos, o objetivo é construir 200 mil unidades, com a ajuda também do FGTS.
Segundo o presidente do Sindpd, Antonio Neto, esse é um projeto com grande impacto social e que também vai proporcionar um grande impulso para a economia interna. No entanto, é necessário que o governo fiscalize os empregos gerados por esse investimento. “Nossa principal sugestão para o governo foi a criação de mecanismos que garantam a formalização do emprego. Nós queremos que as empresas que participarem do programa tenham como obrigatoriedade a contratação formal dos trabalhadores”, defendeu Antonio Neto.
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