Em unidade com o resto do Brasil, as unidades do Serpro de São Paulo decidiram na última quinta-feira aderir à greve. O movimento tem o intuito de forçar um acordo coletivo mais justo para os trabalhadores, que se estende desde maio. Hoje, a empresa oferece apenas um reajuste 5,53%; índice que fica muito abaixo das reivindicações dos trabalhadores.
Unidade Socorro
As primeiras 24 horas da paralisação no Serpro Socorro, unidade que conta com mais de 2 mil empregados, teve a adesão dos trabalhadores de forma maciça. Roberto Dantas, diretor do Sindpd, afirmou que “o movimento atingiu as expectativas e certamente a mobilização surtirá efeito na mesa de negociação com os responsáveis da empresa, pois demonstramos hoje que os trabalhadores estão fortes e unidos para garantir suas reivindicações”.
Mesmo os empregados de cargos de chefia que entraram na empresa para trabalhar foram afetados, pois os trabalhadores do setor de suporte e manutenção de redes da unidade do Serpro de Socorro aderiram à greve e, sem eles, o Serpro praticamente fica paralisada.
Unidade Luz
A Unidade Serpro da Luz, onde trabalham 200 funcionários – sendo grande parte com cargos de gerência -, também aderiu à greve. Os trabalhadores se mobilizaram em frente ao prédio da empresa com apitos e bandeiras, outra parte do conjunto dos trabalhadores não foram aos postos de trabalho – interrompendo as atividades da empresa.
Segundo o diretor do Sindpd Brandão, o Sindicato esteve junto à manifestação para fazer valer, aos empregados do Serpro, o direito de luta por melhores condições de trabalho. “A grave é uma forma de pressão com o patronal, e esta deu resultado. Fomos convocados para uma nova rodada de negociação, a 10ª, na tarde de hoje (27). Esperamos que fechemos um acordo satisfatório para os trabalhadores.”
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