Logo no primeiro dia da greve, na quarta-feira (27), a empresa convocou os trabalhadores para uma nova rodada de negociação, a 10ª. No entanto, o Serpro manteve boa parte das propostas feitas desde o início das negociações, em maio; ou seja, um reajuste salarial de 5,53%. Abaixo do que os trabalhadores desejam.
Assim, a proposta patronal foi rejeitada prontamente pelos trabalhadores, que fizeram uma contraposta, na qual reflete um acordo justo entre os empregados e a empresa. Os funcionários do Serpro propuseram um Acordo Coletivo com validade de um ano com um reajuste linear de 8% nas clausulas econômicas, R$ 2 mil de abono pecuniário e não desconto dos dias parados.
A greve dos trabalhadores do Serpro ocorreu nas unidades da empresa em todo o país. Em São Paulo, o Sindpd atuou junto com os trabalhadores na paralisação das unidades Socorro e Luz. Cerca de 70% dos trabalhadores aderiram à greve, o que causou o interrompimento da rede de trabalho da companhia. A participação unida dos trabalhadores junto com o Sindpd foi decisiva para a vitória da greve.
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