São Paulo, 03 de setembro – As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e NCST se reuniram em 1º de setembro, em São Paulo, para debater a política de valorização permanente e garantir aumento real do salário mínimo em 2011. Até hoje, a lei que estabelece os critérios para a recuperação do mínimo ainda não foi aprovada pelo Congresso, de certa forma, a lentidão acaba sendo vantajosa porque possibilita aperfeiçoar algumas questões para evitar que o ciclo de valorização do mínimo enfraqueça.
“Defendemos a inclusão de um artigo estabelecendo que em caso de PIB nulo ou negativo, o aumento real será negociado entre o governo e as centrais sindicais”, destaca Antonio Neto, presidente do Sindpd e da CGTB.
É de conhecimento geral a importância do salário mínimo para o enfrentamento das desigualdades sociais e regionais existentes; o seu significado para os mais de 40 milhões de trabalhadores brasileiros que dele dependem; os impactos positivos às mulheres, jovens e beneficiários das políticas sociais e a importância que tem no fortalecimento do mercado interno, essencial para o desenvolvimento soberano do país.
Diante da excepcionalidade do conjunto de medidas adotadas pelo governo no último período para combater a crise, as centrais defendem:
– Abertura imediata de negociação do governo com as centrais para a definição do valor do salário mínimo de 2011.
– Diante da estimativa da variação do INPC de 2010 (5,52%) e a média do crescimento econômico de 2006 a 2009 (PIB, de 3,8%), propomos o valor arredondado de R$ 560,00.
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