Fonte: Redação CORREIO DA BAHIA
Empresários e trabalhadores da construção civil ainda não chegaram a um acordo sobre o final da greve que começou há 35 dias. Os trabalhadores aceitaram o acordo de conciliação proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho, mas o Sindicato de Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon) alegou que muitos operários foram proibidos de entrar nos canteiros de obras. “A greve agora é dos patrões. Para os operários, a greve já acabou”, alfinetou o presidente da entidade, José Ribeiro.
Ontem, o Sindicato da Indústria da Construção na Bahia (Sinduscon) emitiu nota em que afirma que decidiu recusar a proposta de conciliação do TRT e aguardar o resultado do julgamento do dissídio coletivo, hoje à tarde. O presidente do Sinduscon, Carlos Vieira Lima, negou qualquer orientação para que as empresas rejeitassem o retorno dos operários ao trabalho. O acordo prevê reajuste de 10% desde 1º de março, e aumento total de 11% até julho. Os empresários oferecem reajuste de 6,47%.
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