O presidente Antonio Neto, o vice-presidente João Antonio e alguns dirigentes do Sindpd, compareceram hoje (28), na sede da Prodam para organizar o sistema de operação padrão na empresa. Ou seja, não fazer horas extras e não ser explorado no trabalho – que cumpram atividades normais e mantenham o ritmo adequado. A empresa possui mais de 700 funcionários e tem o papel fundamental de prover à Prefeitura da cidade de São Paulo com soluções de tecnologia de informação e comunicação. A Prodam é uma das empresas cujo percentual de paralisação não pode extrapolar 80% conforme compromisso acertado com o Ministério Público.
“Estamos comunicando os companheiros sobre a deflagração da greve e pedindo apoio. Na Prodam estamos passando orientações para vermos como iremos negociar. Como é uma empresa que trabalha com transporte, escola, segurança pública e hospitais, não podemos parar por completo. O Ministério Público exigiu que fossem cumpridos 80% dos trabalhos, e apenas 20% em estado de greve não faria diferença”, ressalta Neto.
O Sindpd está cumprindo todos os ritos legais da greve. No caso da Prodam é diferente, precisa de um tratamento adequado. “Mesmo que não participem diretamente, os funcionários daqui podem nos ajudar. Utilizando as redes sociais, visitando nosso site, nosso twitter e facebook, avisando para os companheiros sobre essa situação que nos encontramos. 6,47% de aumento repõe apenas a inflação”, destaca Neto.
Para o presidente, na Prodam será feito um dissídio específico para tentar chegar a um acordo especifico, que possa deflagrar greve geral. “Já entramos hoje com dissídio na justiça e temos a esperança que o tribunal vai dar razão as nossas reivindicações. Concordando que a categoria merece esse aumento real, um vale refeição digno e participação nos lucros e resultados”, conclui.
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