As manifestações, piquetes e paralisações tomaram conta da capital e do interior de São Paulo. As filiais da Fidelity, em Jundiaí e Itu, por exemplo, já receberam dois dias de manifestações, na qual 95% dos funcionários aderiram à greve. O fato causou transtorno em grandes empresas as quais a Fidelity presta serviço, como Bradesco e Banco Santander.
Ontem, 28, em Itu, dificuldades marcaram a ação dos diretores do Sindpd. No primeiro momento, a Fidelity não permitiu panfletagem no estacionamento, o que obrigou os dirigentes do sindicato a conter os ônibus antes da entrada. Para tumultuar a situação, a empresa solicitou a presença da Polícia Militar. “Tentaram nos intimidar fazendo com que liberássemos o acesso dos ônibus ao estacionamento. Aceitamos a determinação da PM, mas em contrapartida, tivemos o acesso aos ônibus liberado para a panfletagem”, explica o diretor Luciano Gonçalves Porto.
Após a confusão, os diretores conseguiram conversar com os trabalhadores. Por meio de carro de som, a convocação agitou os funcionários, que ficaram do lado do Sindpd durante toda manifestação. “Muitos trabalhadores nem foram para a empresa, faltaram e aderiram à greve”, ressalta o diretor.
Já na manhã de hoje, 29, o Sindpd retornou a porta da Fidelity e mais uma vez conseguiu o apoio dos trabalhadores.
Em Jundiaí, a Bematech também sofreu com as paralisações. Todos os trabalhadores da empresas aderiram à greve.
A Regional do Sindpd em Araraquara também realizou piquete hoje em frente a Cast Informática. A manifestação contou com a presença de ativistas e diretores de São José do Rio Preto e e apoio da CGTB Araraquara.
Em Ribeirão Preto, as paralisações marcaram o começo desta semana. Empresas como Consinco, Grupo Simus, Smarapd, N.S. Informatica, receberam a presença do Sindpd e sofreram com as paralisações de parte dos trabalhadores.
Mais informações sobre a greve no interior em breve no site
NULL