Fonte: Convergência Digital
O Brasil é o 7º maior mercado interno de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do mundo, com faturamento de US$ 165,7 bilhões em 2010, o que representa 8% do PIB nacional, revela a segunda edição do Brasil TI-BPO Book, confeccionado pela associação Brasileira de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e que analisou o cenário 2010-2011.
Segundo a IDC, a maior fatia de TI-BPO no País é a de TI In-House, tecnologia desenvolvida pelo governo e por empresas de outros setores da economia. A segunda posição é ocupada pelo setor de hardware (com destaque para servidores, dispositivos de armazenamento, periféricos e equipamentos para redes). Em seguida, aparecem serviços – planejamento, desenvolvimento, suporte e gerenciamento de sistemas e processos -, BPO, software e exportações.
“A projeção para o mercado brasileiro de TI é ainda mais positiva. Em 2022, o País poderá chegar a ser um dos cinco principais mercados mundiais do setor. Com o segundo Brasil TI-BPO Book, a Brasscom quer justamente mostrar como o País já avançou e pode se desenvolver ainda mais na área de Tecnologia da Informação”, afirma Antonio Gil, Presidente da Brasscom. De acordo ainda com o levantamento, a indústria de TI vive um momento excepcional. Tanto que, em 2010, registrou um faturamento de US$ 85,1 bilhões.
A segunda edição do Brasil TI-BPO Book traz informações detalhadas sobre o mercado nacional de TI e vários casos de sucesso do uso de tecnologia nas indústrias agrícola, bancária, alimentícia, petroleira, automotiva, entre outras. O estudo revela a excelência do Brasil nessas verticais e a capacidade inovadora dos seus profissionais.
Dados divulgados pelo Gartner, em julho de 2010, mostram que o Brasil foi considerado como o mercado mais equilibrado de TI entre as nações dos BRICS, por conta, entre outros motivos, da dimensão de seu mercado e do crescimento macroeconômico. O mercado nacional de TI também foi considerado o segundo maior entre as nações emergentes, atrás somente da China. “O estudo demonstra que o Brasil está no caminho certo e que esta década será crucial para o desenvolvimento do País e sua projeção no mercado internacional”, completa Gil.
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