São Paulo, 07 de novembro de 2011
Os trabalhadores da Dataprev iniciaram nesta segunda-feira (07 de novembro) greve por tempo indeterminado. As paralisações estão sendo realizadas em todo o Brasil. Em São Paulo, a adesão foi total. Durante o movimento, apenas os serviços de contingência mínima obrigatórios estão sendo mantidos. Diante da posição dos funcionários, a Dataprev agendou para amanhã às 11 horas, em Brasília, uma nova rodada de negociação.
Os trabalhares já haviam paralisado as atividades por 48 horas nos dias 19 e 20 de outubro. Entretanto, a empresa não apresentou nenhuma proposta favorável que possibilitasse um acordo. Após realização de assembleias, na última quinta-feira (03), em todo país, ficou decidida a paralisação dos serviços até que se chegue a uma negociação satisfatória. “Os trabalhadores estão em assembleia permanente e irão manter a paralisação até chegar a um acordo com a empresa. A Dataprev deveria, desde maio, ter reajustado os salários dos funcionários, mas não apresentou nada perto de aumento real. Isso é uma falta de respeito muito grande com os servidores”, destaca o vice presidente do Sindpd, João Antonio.
No total, foram 12 rodadas de negociação entre a direção da empresa e o Sindpd. As reivindicações dos trabalhadores são: reajuste salarial de 6,51%; auxílio alimentação de R$ 25,08; adicional de atividade (dependendo da função); uma bonificação salarial por antiguidade; quatro cartelas extras do auxílio alimentação (com valor já reajustado a ser pago de uma única vez); e manutenção integral do atual ACT. “Viemos a público denunciar e cobrar uma atitude. O Sindpd está junto com os funcionários da Dataprev para lutar por melhores condições de emprego. A empresa precisa respeitar os direitos de seus trabalhadores”, frisa João Antonio.
A Dataprev tem mais de 3 mil funcionários e está presente em todos os estados do Brasil. A empresa presta serviço para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e para várias instituições públicas como Receita Federal, Ministério da Previdência Social, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP).
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