Às 10 horas de hoje (14), representantes da empresa Sonda IT e comissão de trabalhadores reuniram-se com Antonio Neto, presidente do Sindpd, João Antonio, vice-presidente, os diretores Celso Lopes e Edison Alexandre Galli, e Paulo César de Almeida, funcionário da Sonda e diretor do Sindpd. O encontro, que ocorreu na sede do sindicato, teve como principal propósito a discussão da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao ano de 2012.
Logo de início, os representantes da Sonda IT apresentaram a proposta de PLR, considerada por eles como "simples de entender e aplicar". A métrica teria como base o lucro líquido da empresa. Para que o benefício fosse aplicado, o lucro líquido mínimo teria de ser 8%. Atingida a marca, 20% de todo o valor excedente seria distribuído entre todos os trabalhadores. "A partir daí, o céu é o limite", disse o representante financeiro da empresa.
Em seguida, Neto questionou sobre as perspectivas de crescimento da Sonda e pediu projeções para esse ano. De acordo com os próprios representantes, o lucro da empresa não deve chegar aos 8%. Ou seja, os trabalhadores não receberiam nada.
Neto disse não. "Como vou assinar algo que não existe? A empresa teve lucro e os trabalhadores contribuíram para isso. Nossos companheiros precisam receber uma parte desse lucro".
Sendo assim, uma nova proposta foi feita por parte do Sindpd. "Não sabemos a lucratividade da Sonda nos anos anteriores, mas não existe empresa do setor em dificuldade, muito pelo contrário", defendeu Neto.
Dessa forma, a contraproposta foi feita: até 6% do lucro líquido, 10% sejam pagos aos trabalhadores. De 6% a 8%, uma fatia de 15% para os funcionários. Acima de 8%, os 20% são distribuídos.
Os representantes da empresa irão debater com os investidores da Sonda IT. Uma nova reunião deve ocorrer no sindicato já na semana que vem. "A expectativa dos trabalhadores é grande e esperamos que a empresa não os decepcionem", frisou Neto.
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