No dia 20 de agosto foi realizada a 1ª mesa de negociação salarial com a Cobra Tecnologia, empresa do grupo Banco do Brasil que atua nas áreas de TI e em suporte de processos de negócio. Nesta reunião, a companhia negou boa parte das cláusulas da Pauta de Reivindicações 2013/2014. 

A representação dos trabalhadores pede reajuste salarial de acordo com índice ICV-Dieese (7,16%) e ganho real de 4%. Porém, a empresa oferece apenas o valor do IPCA (6,49%). Além do reajuste outras reivindicações desta campanha são: mudança da data-base de outubro para setembro; reconhecimento como atividade periculosa o atendimento feito pelos técnicos aos caixas eletrônicos; a valorização dos trabalhadores; garantia dos empregos; e o direito de discutir as metas da PLR. Também foi solicitada à companhia a apresentação de relatório com o número de profissionais cedidos pelo Banco do Brasil que ocupam cargos de confiança na Cobra. 

"A direção da empresa apresentou uma proposta longe das expectativas dos trabalhadores. Esperamos que a companhia reveja sua posição e aceite nossa pedida. Outra questão que estamos lutando é pela Organização por Local de Trabalho (OLT). Cada unidade da federação deve possuir sua OLT para defender os interesses dos empregados", disse Celso Lopes, diretor do Sindpd.  

A próxima rodada de negociação está pré-agendada para o dia 17 de setembro.

Representantes dos trabalhadores da Cobra Tecnologia estão reunidos hoje (03), no Rio de Janeiro, para tratar de assuntos regionais. Uma das principais questões abordada será o cumprimento do limite da carga horário de trabalho, que segundo denúncias não está sendo cumprida em alguns estados. Na reunião anterior muitos se queixaram da falta de capacitação e equipamentos adequados para realização de serviços de manutenção. O grupo discutirá todas as questões levantadas e articulará ações para resolver a questão junto à empresa.